Brasil

Janine destaca ciência na posse de presidente da Capes

Ministro da Educação empossou hoje o novo presidente da Capes, o engenheiro Carlos Afonso Nobre


	Tanto Carlos Nobre quanto Renato Janine avaliaram a ciência como fundamental para redução da desigualdade social no Brasil
 (José Cruz/Agência Brasil)

Tanto Carlos Nobre quanto Renato Janine avaliaram a ciência como fundamental para redução da desigualdade social no Brasil (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 17h54.

Brasília - O ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, empossou hoje (7) o novo presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Engenheiro eletrônico formado pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Carlos Afonso Nobre assumiu o cargo ocupado desde 2004 por Jorge Almeida Guimarães.

No discurso de posse, na manhã de hoje, na sede da Capes, o ministro Renato Janine e Carlos Nobre destacaram o papel da ciência como fundamental para redução da desigualdade social no Brasil.

Vinculada ao MEC, a Capes é responsável pelo reconhecimento e avaliação de cursos de pós-graduação em todo o país.

Para o novo presidente da entidade, os estímulos proporcionados pelo governo brasileiro à produção científica têm sido ferramenta relevante para amenizar os efeitos da crise econômica no país e diminuir as diferenças sociais, possibilitando que as camadas menos favorecidas da população tenham acesso à educação, particularmente à produção acadêmica.

“Há uma percepção generalizada de crise no setor industrial. Esse círculo, no entanto, se fecha se olharmos para a produção científica [que tem sido desenvolvida no Brasil]. Somos atualmente o terceiro país que mais produz trabalhos acadêmicos”, disse Nobre, ao defender políticas de incentivo à formação e, em consequência, à publicação de trabalhos acadêmicos desenvolvidos no país.

Carlos Nobre acrescentou que a Capes precisa continuar em busca de novas iniciativas e mecanismos para ajudar o Brasil a enfrentar, de forma sustentável, seus problemas.

“O Ciência sem Fronteiras é um marco da ciência brasileira para o mundo. É um vetor do Brasil para as principais universidades estrangeiras. Precisamos trabalhar para trazer mais estrangeiros para produzirem aqui no Brasil. Nosso potencial de atratividade é imenso.”

Para o ministro Janine, não basta produzir conhecimento. É preciso colocá-lo em prática.

“A Capes é uma das joias da coroa do Brasil. Sua atuação tem de ser no sentido de que o conhecimento não se limita ao mundo como é, mas que almeje como ele [o mundo] pode ser. E como ser melhor”, explicou o ministro.

Renato Janine destacou ações recentes em defesa da inclusão social como “prioridade irrenunciável nacional”. Segundo ele, nenhum político brasileiro que queira ser eleito poderá, a partir desses referenciais, deixar de dar continuidade às políticas sociais desenvolvidas pelos governos Lula e Dilma.

“Em apenas cinco anos, um quarto da população foi retirado da miséria e da pobreza extrema. Não [apenas] por programas como o Bolsa Família, mas sim pela política de valorização real do salário mínimo, que, em termo de poder de compra, somente agora chega ao valor de 70 anos atrás”, concluiu o ministro.

Acompanhe tudo sobre:EducaçãoMEC – Ministério da EducaçãoPobreza

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final