Ciência

Itália cria chocolate "bom" para a saúde do coração

Pesquisadores italianos criaram um promissor chocolate que contribuirá para reduzir fatores de risco responsáveis por doenças cardiovasculares

Chocolate: italianos criaram chocolate que reduzir fatores de risco de doenças cardíacas (Istock/Getty Images)

Chocolate: italianos criaram chocolate que reduzir fatores de risco de doenças cardíacas (Istock/Getty Images)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 29 de janeiro de 2018 às 14h59.

Pesquisadores italianos criaram a "Toscolata", um promissor chocolate que contribuirá para reduzir fatores de risco responsáveis por algumas doenças cardiovasculares, informou o Conselho Nacional de Pesquisas Italiano (CNR).

Segundo a nota divulgada no site, para a criação do chocolate, foram utilizadas "valiosas espécies" de cacau, oriundas de plantações da República Dominicana e "escolhidas pela sua capacidade de combinar com outros ingredientes" - desta vez, todos de origem toscana.

Além disso, o chocolate preto "de alta qualidade" é feito com produtos vegetais que possuem propriedades antioxidantes - dentre elas maçãs secas e azeite extravirgem.

O papel de produtos antioxidantes é o de proteger as células saudáveis do organismo contra agentes que provocam a oxidação, sendo compostos altamente instáveis e que buscam células sadias para o equilíbrio, dentre elas lipídios e proteínas.

O aumento de agentes antioxidantes no organismo humano pode combater algumas doenças crônicas, como a aterosclerose, a obesidade, o diabetes, a hipertensão, além da prevenção contra doenças cardiovasculares.

De acordo com o CNR, a "Toscolata" é composta por tabletes de 40 gramas e está disponível para a compra na cidade de Pisa, no Sant'Anna Shop - ponto de venda exclusivo da Escola Superior Sant'anna - e nas lojas "Vestri Cioccolato". Eles custam aproximadamente 11 euros.

A receita foi desenvolvida por pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisa (IVALSA-CNR), Universidade de Pisa, Escola Superior Sant'anna e Universidade de Siena.

Os pesquisadores ainda informaram que o produto não é tão "saboroso", mas que valoriza a "excelência agroalimentar" da Toscana.

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