Ciência

Instituto Nacional do Câncer recomenda evitar uso do adoçante aspartame

Em nota técnica, o instituto faz um histórico das evidências científicas relativas ao uso de aspartame e conclui que a melhor opção é deixar o produto de lado

Aspartame: Inca divulgou uma recomendação para que a população não consuma o adoçante. (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

Aspartame: Inca divulgou uma recomendação para que a população não consuma o adoçante. (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 17 de julho de 2023 às 08h49.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulgou na sexta uma recomendação para que a população não consuma o adoçante aspartame. A orientação do Inca ocorre após o produto ser incluído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em uma lista de substâncias "possivelmente cancerígenas".

Em nota técnica, o Inca faz um histórico das evidências científicas relativas ao uso de aspartame e conclui que a melhor opção é deixar o produto de lado.

"Considerando a atual classificação do aspartame pela Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, da OMS) como possível carcinógeno para humanos; considerando também as evidências científicas que apontam que o consumo de bebidas adoçadas com adoçantes artificiais não colaboram para o controle da obesidade, podendo ainda contribuir com o excesso de peso corporal; e por fim, considerando a associação direta do excesso de gordura corporal com pelo menos 15 tipos de câncer, o Inca aconselha à população geral evitar o consumo de qualquer tipo de adoçante artificial e adotar uma alimentação saudável, ou seja, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e limitada em alimentos ultraprocessados", diz a nota.

Acompanhe tudo sobre:acucarCâncer

Mais de Ciência

Há quase 50 anos no espaço e a 15 bilhões de milhas da Terra, Voyager 1 enfrenta desafios

Projeção aponta aumento significativo de mortes por resistência a antibióticos até 2050

Novo vírus transmitido por carrapato atinge cérebro, diz revista científica

Por que a teoria de Stephen Hawking sobre buracos negros pode estar errada