(AFP/AFP)
No final de 2019, mais de 100 mil quilômetros quadrados de florestas foram consumidos pelo fogo na Austrália.
A temporada de queimadas, que foi registrada como uma das piores das últimas décadas, matou pelo menos 27 pessoas e 1 bilhão de animais, destruiu 2 mil casas e obrigou dezenas de milhares de australianos a deixarem suas cidades. Contudo, as consequências não foram somente locais e momentâneas.
Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Jinan, na China, divulgado na terça-feira (6) pela revista Nature, a fumaça das queimadas aqueceu a atmosfera de todo o hemisfério sul do planeta em até 2º C, por aproximadamente seis meses.
O efeito catastrófico afetou também a faixa de gases atmosféricos, localizados entre 10 a 15 quilômetros acima da superfície da Terra.
Área onde está a camada de ozônio e que, segundo os pesquisadores, teve uma parte das moléculas destruídas após o desastre ambiental.