Ciência

Pesquisa indica problema mais comum de saúde mental na quarentena

O levantamento indica que ansiedade e pensamentos suicídas são comuns em americanos durante a quarentena

Quarentena: pesquisa mostra que ansidade e pensamentos suicídas são comuns durante a pandemia (jeffbergen/Getty Images)

Quarentena: pesquisa mostra que ansidade e pensamentos suicídas são comuns durante a pandemia (jeffbergen/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 17 de agosto de 2020 às 13h26.

Última atualização em 17 de agosto de 2020 às 13h51.

Uma nova pesquisa realizada pelo Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos indica que a pandemia do novo coronavírus está causando alteração na saúde mental das pessoas. O levantamento mostra que um a cada quatro jovens adultos no país reportou ter considerado seriamente o suicídio por causa da pandemia.

O sintoma mais comum reportado pelos entrevistados foi a ansiedade (30,9%), seguido pelos sintomas de desodens mentais ocasionadas por traumas (26,3%).

O estudo reuniu relatos de 5.412 pessoas entre os dias 24 e 30 de junho e indica que os problemas mentais ocasionados pela pandemia e pela quarentena são mais duros em jovens, em trabalhadores de serviços essenciais, em cuidadores não remunerados, em negros e em imigrantes de origem hispânica. Além de pensamentos suícidas, também foi relatado o abuso de substâncias químicas, como remédios para lidar com o estresse.

O levantamento possui limitações. Os dados foram coletados de forma anônima em uma pesquisa feita via internet, que adotou a metodologia baseada em relatos dos próprios participantes. Fora isso, não houve dianósticos clínicos na pesquisa.

Porém, outra pesquisa feita no Reino Unido também indica queda de qualidade de saúde mental durante a pandemia, e o levantamento americano corrobora o resultado.

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