Lua: satélite natural da Terra pode ser mais velho do que se imaginava (Jean-Paul Pelissier/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2019 às 13h25.
Última atualização em 2 de agosto de 2019 às 13h33.
São Paulo – Um novo estudo realizado por cientistas do Instituto de Geologia e Mineralogia da Universidade de Colônia, na Alemanha, e publicado pelo site Universe Today afirma que a Lua é mais velha do que se imaginava. De acordo com as descobertas, o satélite natural da Terra é pelo menos 100 milhões de anos mais velho do que se imaginava.
A conclusão se deu a partir da análise química de amostras do solo lunar trazidas há 50 anos durante as missões do Programa Apollo. Até então, cientistas afirmavam que a Lua havia sido formada 150 milhões de anos após a criação do Sistema Solar, há 4,6 bilhões de anos. No entendimento dos pesquisadores, há registros de que a Lua foi apenas 50 milhões de anos depois da formação de nossa cadeia planetária.
No novo estudo, as amostraras lunares traziam relações entre os elementos químicos háfnio e tungstênio. As medições utilizaram técnicas baseadas em espectrometria de massas com plasma. Essa tecnologia é relativamente nova e, por isso, não estava disponível anos atrás.
Tudo, porém, ainda se baseia em teorias. Assim como a própria história do nascimento da Lua. A hipótese mais trabalhada é de que a Lua tenha sido formado após uma colisão entre o nosso planeta Terra e um corpo celeste chamado de Theia e que teria tamanho aproximado do planeta Marte – que tem metade do diâmetro da Terra.
A colisão, que teria ocorrido ainda na fase de formação da Terra, gerou o derretimento de Theia e a perda de parte do núcleo terráqueo. O que aconteceu, então, foi que esses fragmentos se aglutinaram formando a Lua.