Ciência

Esqueleto milenar de criança é descoberto em Pompeia, na Itália

Os ossos da criança, que segundo os arqueólogos possuía de 7 a 8 anos, foi localizado totalmente intacto no sítio arqueológico de Pompeia, na Itália

Pompeia: esqueleto de criança foi encontrado nas ruínas da cidade (Lauz83/Thinkstock)

Pompeia: esqueleto de criança foi encontrado nas ruínas da cidade (Lauz83/Thinkstock)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 25 de abril de 2018 às 10h42.

Última atualização em 25 de abril de 2018 às 10h43.

O esqueleto de uma criança foi encontrado nesta terça-feira (24) no sítio arqueológico de Pompeia, no sul da Itália, durante novas escavações na região.

Os ossos da criança, que segundo os arqueólogos possuía de 7 a 8 anos, foi localizado totalmente intacto. A inesperada descoberta foi considerada "extraordinária" e "inesperada" pelos profissionais.

"Pompeia está em um ponto de virada para a pesquisa arqueológica, não só para descobertas excepcionais que dão fortes emoções, como no caso desta. Mas também porque consolidou um novo modelo de abordagem científica, que lida com levantamentos de escavações de forma interdisciplinar", explicou o diretor do parque arqueológico de Pompeia, Massimo Osanna.

O esqueleto foi encontrado no complexo "Terme Centrali" e levado ao Laboratório de Pesquisa Aplicada do Parque Arqueológico.

De acordo com os arqueólogos, é provável que durante a erupção do vulcão Vesúvio, no ano de 79 d.C, o menino procurou abrigo no complexo de banhos, mas não conseguiu sair com vida do local.

A mesma área foi alvo de escavações entre 1877 e 1878 e, provavelmente, o esqueleto já havia sido encontrado, mas não ficado à mostra por causa da camada vulcânica, que não permitiu a construção de um molde do corpo.

Acompanhe tudo sobre:ArqueologiaItália

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido