Ciência

Erupção solar rara causa apagões de rádio em três continentes

A erupção de classe X2.7 está na faixa inferior da categoria mais poderosa

A NOAA classificou o evento como um “apagão de rádio de nível R3”, considerado significativo (Reprodução NOAA)

A NOAA classificou o evento como um “apagão de rádio de nível R3”, considerado significativo (Reprodução NOAA)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de maio de 2025 às 15h14.

A comunidade científica internacional foi surpreendida nesta semana por uma poderosa erupção solar de classe X2.7, a mais intensa registrada neste ano. O fenômeno provocou interrupções nas comunicações via rádio em diversas partes da Europa, Ásia e Oriente Médio.

O que causou a erupção solar?

Com pico às 5h25 (horário de Brasília) da quarta-feira, a explosão solar liberou uma quantidade de energia fora do comum, afetando diretamente as comunicações de alta frequência (HF) nas regiões iluminadas pelo Sol naquele instante.

A informação foi confirmada pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA) por meio do seu Centro de Previsão do Clima Espacial.

A NOAA classificou o evento como um “apagão de rádio de nível R3”, considerado significativo na escala de impacto em comunicações e sistemas de navegação.

Por que essa erupção é tão relevante?

Erupções solares dessa magnitude são raras, mesmo durante períodos de alta atividade solar. Segundo o portal SóCientífica, os eventos solares são classificados em cinco categorias de intensidade crescente: A, B, C, M e X — sendo que cada nível representa um aumento de dez vezes na energia liberada.

A erupção de classe X2.7 está na faixa inferior da categoria mais poderosa, mas ainda assim representa uma liberação excepcional de energia solar, com potencial para causar perturbações tecnológicas significativas na Terra.

Acompanhe tudo sobre:SolTempestades solares

Mais de Ciência

A IA pode nos ajudar a falar com animais? Pesquisadores descobrem como se comunicar com golfinhos

Harvard pagou apenas US$ 27 por arquivo histórico que inspirou a Constituição dos EUA

Pegadas de réptil mais antigo do mundo são encontradas na Austrália

Fim do mundo pode estar mais próximo do que o imaginado. E Stephen Hawking já sabia disso