A Starship é essencial para o plano de Musk de colonizar Marte. Com 123 metros de altura, é o maior e mais potente foguete do mundo, superando a Estátua da Liberdade por quase 30 metros. A Nasa pretende usar uma versão modificada da Starship para o programa Artemis, visando levar astronautas à Lua nesta década.
No entanto, antes de realizar essas missões, a SpaceX precisa provar que o megafoguete é seguro, confiável e capaz de realizar reabastecimentos em órbita, essenciais para viagens espaciais profundas.
Em seu último teste, a SpaceX sofreu uma explosão, apesar de ter recuperado com sucesso o propulsor no teste orbital. A falha foi semelhante ao teste anterior: minutos após a decolagem, a parte superior do foguete perdeu o controle e caiu.
O vídeo ao vivo foi cortado abruptamente, e imagens de destroços em chamas sobre as Bahamas viralizaram. Este foi o oitavo teste orbital não tripulado. A FAA exige uma investigação antes de novos testes.
Apesar dos contratempos, a abordagem de "fracassar rápido, aprender rápido" da SpaceX a colocou na liderança dos serviços de lançamento.
No entanto, a proximidade de Musk com Donald Trump e sua influência sobre agências reguladoras geram preocupações sobre possíveis conflitos de interesse. Durante o governo Biden, Musk teve desentendimentos com a FAA, criticando a agência por regulamentações excessivas sobre segurança e meio ambiente.
Trump, em seu discurso de posse em janeiro, prometeu que, durante seu mandato, a bandeira dos Estados Unidos seria fincada em Marte.