Ciência

Egito exibe a restauração do sarcófago dourado de Tutancâmon

O trabalho de restauração começou em julho, depois que o sarcófago de três níveis foi transferido para o novo Grande Museu Egípcio do Cairo

Tutancamôn: a previsão é que a restauração dure cerca de oito meses (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Tutancamôn: a previsão é que a restauração dure cerca de oito meses (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

A

AFP

Publicado em 4 de agosto de 2019 às 13h07.

Egito expôs neste domingo o sarcófago de ouro do jovem faraó egípcio Tutancâmon, que está sendo restaurado pela primeira vez desde que foi descoberto, em 1922.

O trabalho de restauração começou em meados de julho, depois que o sarcófago de três níveis foi transferido para o novo Grande Museu Egípcio do Cairo.

"Estamos mostrando um artefato histórico único, não apenas para o Egito, mas para o mundo", disse numa coletiva de imprensa o ministro de Antiguidades, KhaledEl- Enany, no novo museu, que tem vista para as famosas pirâmides de Gizé.

O caixão dourado daquele que foi o "menino faraó" será exibido junto com outros objetos de Tutancâmon no final do ano que vem, quando o novo museu egípcio abrir ao público.

A previsão é que a restauração dure cerca de oito meses.

O sarcófago de madeira dourada, de 2,23 metros, está decorado minuciosamente com uma imagem de Tutancâmon segurando os objetos dos faraós, o cetro e o chicote, de acordo com o ministério.

No século, o sarcófago "apresentou rachaduras na cobertura dourada de gesso, especialmente na tampa e na base".

O famoso arqueólogo britânico Howard Carter descobriu a tumba do 18º rei da dinastia em Luxor em 1922.

O anúncio deste domingo veio depois que o Egito solicitou à Interpol que localizasse o busto de Tutancâmon, no começo de julho, que foi leiloado em Londres por 6 milhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:ArqueologiaEgito

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido