Ciência

Duas doses da Janssen reduzem risco de internação por Ômicron, diz estudo

A diminuição na necessidade de hospitalização aconteceu entre pacientes que tomaram a injeção de reforço de um a dois meses após a primeira

Vacina Janssen (Eduardo Frazão/Exame)

Vacina Janssen (Eduardo Frazão/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de dezembro de 2021 às 09h32.

Duas doses da vacina produzida pela Janssen, o braço farmacêutico da Johnson & Johnson (J&J), reduziram em 85% o risco de internação por complicações relacionadas à variante Ômicron do coronavírus, conforme mostraram resultados preliminares de estudo conduzido pelo Conselho de Pesquisa Médica da África do Sul.

A diminuição na necessidade de hospitalização aconteceu entre pacientes que tomaram a injeção de reforço de um a dois meses após a primeira. Nos casos em que o intervalo entre as doses foi de até duas semanas, a redução do risco caiu para 63%. Quando a diferença foi entre 14 e 27 dias, a queda foi de 84%, de acordo com os testes.

Os pesquisadores analisaram a eficácia do imunizante em 69.092 profissionais de saúde que foram vacinados entre 15 de novembro e 20 de dezembro de 2021, quando a Ômicron se tornou a variante dominante na África do Sul.

Acompanhe tudo sobre:Johnson & JohnsonVacinasCoronavírusPandemiavacina contra coronavírus

Mais de Ciência

Como identificar mentirosos? Cientista revela técnica 'infalível' para desmascarar os inimigos

Após 600 anos, peste negra voltou? O que se sabe sobre caso registrado da doença e possíveis riscos

'Jurassic Park' estava certo? Dinossauros de pescoço longo podiam se erguer sobre duas patas

Aos 62 anos, Mary Catherine é animal mais velho do maior lago de água doce do mundo; saiba a espécie