Terceira dose: possibilidade levantada por fabricantes de alguns dos imunizantes disponiveis (Frank Augstein/Reuters)
Segundo informou Albert Bourla, CEO da Pfizer, é “provável” a necessidade de uma terceira dose de reforço da vacina contra a Covid-19 dentro de 12 meses após receberem as duas doses previstas atualmente.
A informação foi divulgada em um evento da CVS Health, grupo americano que gerencia farmácias, seguros de saúde, entre outras empresas. Ele também destacou a vacinação anual como ferramenta contra variantes. “É extremamente importante reduzir o grupo de pessoas que podem ser suscetíveis ao vírus”, afirmou ao site CNBC
Kessler explicou aos legisladores dos EUA que embora as vacinas atualmente autorizadas sejam eficazes e protejam as pessoas, as novas variantes podem “desafiar” a imunização.
Vale lembrar que, em fevereiro, a Pfizer e a BioNTech, parceira da farmacêutica na produção, disseram que estavam testando uma terceira dose de sua vacina Covid-19 para entender melhor a resposta imunológica contra as novas variantes do vírus.
Situação semelhante ocorreu no Brasil, no início da semana. Em uma coletiva de imprensa para a divulgação de um estudo preliminar sobre a Coronavac, o diretor de pesquisa clínica do Instituto Butantan, Ricardo Palacios, levantou a hipótese de que uma dose de reforço para ampliar a ação da vacina contra o coronavírus poderia ser necessária. Ainda que tenha reafirmado a eficácia da Coronavac em duas doses, o Instituto não descartou a aplicação de uma terceira.