Ciência

Deixar álcool em gel no carro pode causar incêndios em dias quentes

Serviço Nacional de Saúde Do Reino Unido emitiu alerta para que pessoas não deixem mais seus frascos de álcool em gel dentro do carro

Álcool em gel: é melhor não deixá-lo dentro do carro em dias quentes (Jena Ardell/Getty Images)

Álcool em gel: é melhor não deixá-lo dentro do carro em dias quentes (Jena Ardell/Getty Images)

Tamires Vitorio

Tamires Vitorio

Publicado em 24 de junho de 2020 às 12h28.

O uso do álcool em gel para desinfetar as mãos cresceu com a pandemia do novo coronavírus. Não é incomum que todos levem um frasco na bolsa e também nos carros durante o caminho para o mercado ou o trabalho. No entanto, deixá-lo dentro do carro pode causar incêndios em dias de temperaturas altas se ele entrar em contato com faíscas, segundo o Serviço Nacional de Saúde Do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês).

O NHS fez a recomendação para que os britânicos evitem deixar os frascos dentro de seus veículos quando saírem para "aproveitar o sol" em meio ao verão no hemisfério norte e ao relaxamento da quarentena. A organização explicou que recebeu "um grande número de relatos de que o álcool em gel tem sido a causa de incêndios quando deixados dentro de veículos no tempo quente que o Reino Unido está experienciando".

O mesmo pode valer para o Brasil, que, apesar de estar no meio do inverno, tem registrado temperaturas de até 30ºC em alguns estados. A dica se torna ainda mais forte para quando chegarmos ao verão --- apesar do relaxamento e da reabertura econômica, deve-se manter as orientações sanitárias. "O álcool em gel está esquentando o que resulta em vapores inflamáveis sendo liberados", explica o alerta da NHS.

É bom tomar cuidado.

Acompanhe tudo sobre:CalorCoronavírusIncêndios

Mais de Ciência

Pesquisadores britânicos descobrem novo grupo sanguíneo

Há quase 50 anos no espaço e a 15 bilhões de milhas da Terra, Voyager 1 enfrenta desafios

Projeção aponta aumento significativo de mortes por resistência a antibióticos até 2050

Novo vírus transmitido por carrapato atinge cérebro, diz revista científica