Ciência

Canadá avalia uso da vacina da Pfizer em crianças a partir dos 5 anos

A decisão deve ser influenciada pela escolha dos EUA, que já vacinou 2,6 milhões de crianças com o imunizante. No Brasil, apenas adolescentes com idades acima dos 12 anos podem ser vacinados

Os estudos sobre o uso de vacinas em menores de idade foram deixados, inicialmente, em segundo plano, pois foi avaliada a segurança das vacinas nos adultos. Além disso, os mais jovens são o grupo que tem o menor risco de morrer por complicações da covid-19 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os estudos sobre o uso de vacinas em menores de idade foram deixados, inicialmente, em segundo plano, pois foi avaliada a segurança das vacinas nos adultos. Além disso, os mais jovens são o grupo que tem o menor risco de morrer por complicações da covid-19 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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A Health Canadá, agência de saúde canadense, deve autorizar nesta sexta-feira, 19, o uso da vacina da Pfizer em crianças com idades entre 5 e 11 anos para incrementar o combate a pandemia de covid-19.

Com a aprovação, as doses começarão a ser administradas antes do final de novembro.

Em nota, a Pfizer afirmou que a autorização da vacina nesta faixa “representa um passo significativo para ajudar o governo canadense a ampliar seu programa de vacinação para o próximo ano”

Com uma decisão neste sentido que deve influenciar o Canadá, os Estados Unidos aprovaram a vacina da marca para crianças de 5 a 11 anos há duas semanas e, até agora, 2,6 milhões receberam a primeira dose.

No Brasil, a Pfizer ainda é a única vacina aplicada em adolescentes com idades acima dos 12 anos. Na última sexta-feira, 12, a Anvisa recebeu o pedido da empresa para o uso do imunizante em crianças, mas a solicitação deverá ser analisada em um prazo de até 30 dias.

O Instituto Butantã, que fabrica a Coronavac, também pediu que o público de 3 a 11 anos pudesse receber a vacina da Sinovac, contudo, a agência apontou ainda a falta de dados sobre a eficácia em crianças com comorbidades e com o sistema imunológico debilitado.

Na semana passada, o laboratório responsável pela Coronavac anunciou que dados preliminares de ensaios clínicos da fase 3 em crianças e adolescentes, feitos na África do Sul, no Chile, na Malásia e nas Filipinas, comprovaram a segurança para essa faixa etária. Além disso, países como Chile, Equador e Indonésia já aprovaram a vacina para crianças e adolescentes, além da China.

Já a Anvisa afirmou que é necessário que o Instituto Butantan entre com um pedido mais sólido e com as informações para esse público-alvo, para que a análise tenha desfecho positivo.

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