Ciência

Crianças passam 25 horas por mês no YouTube, revela levantamento

Entre os 20 apps mais usados nos celulares em número de horas totais, jogos e redes sociais consomem mais de 50% do tempo das crianças

De olho na tela: Levantamento mostrou que crianças ficam, em média, 25 horas por mês assistindo ao YouTube (EMS-FORSTER-PRODUCTIONS/Getty Images)

De olho na tela: Levantamento mostrou que crianças ficam, em média, 25 horas por mês assistindo ao YouTube (EMS-FORSTER-PRODUCTIONS/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de agosto de 2019 às 17h57.

Última atualização em 6 de agosto de 2019 às 16h52.

Um levantamento realizado pelo AppGuardian, aplicativo de controle parental, revela que crianças estão passando 25 horas por mês em frente ao YouTube. A pesquisa foi realizada com crianças entre cinco e 15 anos de idade.

A garotada chega a ficar mais de um dia inteiro conectada na plataforma. Somando YouTube Kids e YouTube Go, são 47 horas por mês nos canais.

A média de permanência no celular é de 5,7 horas por dia, de segunda a quinta-feira. Esse tempo aumenta no fim de semana, com uma média de 6,9 horas/dia.

De acordo com o estudo, entre os 20 aplicativos mais usados em número de horas totais, jogos e redes sociais consomem mais de 50% do tempo das crianças.

Os pequeninos também usam, consideravelmente, o WhatsApp, o jogo de tiro e sobrevivência Free Fire, que é a mais nova moda entre os adolescente, e as redes sociais Instagram e Facebook.

Os joguinhos Free Fire, Avakin Life, Roblox, Brawl Stars e Minecraft, juntos, somam 64 horas de conexão. Ou seja, 35% do tempo é gasto em jogos, 30% nas redes sociais, 20% em apps de entretenimento, 10% em aplicativos de mensagens e 4% navegando na internet.

O AppGuardian permite que os pais organizem e monitorem o tempo dos filhos na internet, seja em celulares ou tablets.

Para a CEO do app e educadora parental, Luiza Mendonça, a tecnologia ainda permite que os pais se conectem com os filhos.

"Com o app, é possível ativar, por exemplo, o tempo em família, incentivando que pais e filhos se relacionem mais entre si longe das telas. É possível também acompanhar quanto tempo os filhos ficam nas redes sociais como o YouTube, por exemplo, dando subsídios para as famílias interagirem: eles podem conversar, por exemplo, sobre os seus vídeos e youtubers preferidos", completa.

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