Ciência

Covid: Pfizer pode pedir uso emergencial de vacina até fim de novembro

Pfizer espera ter dados de eficácia e segurança da vacina até a terceira semana de novembro

Pfizer pode pedir uso emergencial de vacina contra covid-19 até fim de novembro (Tetra Images/Getty Images)

Pfizer pode pedir uso emergencial de vacina contra covid-19 até fim de novembro (Tetra Images/Getty Images)

BG

Bibiana Guaraldi

Publicado em 16 de outubro de 2020 às 10h46.

Última atualização em 16 de outubro de 2020 às 11h21.

A farmacêutica Pfizer afirmou que até o fim de novembro pode estar pronta para solicitar autorização à agência reguladora dos Estados Unidos (a Food and Drug Administration - FDA) para o uso emergencial da vacina contra a covid-19 que está desenvolvendo. Para que isso aconteça, segundo o jornal americano The Wall Street Journal, basta que os resultados de eficácia e segurança da fase de testes em humanos sejam positivos.

A gigante farmacêutica desenvolve o projeto de vacina em conjunto com a alemã BioNTech. Já em seu último estágio, o de testes em voluntários, os resultados sobre a eficácia são esperados ainda para este mês.

Já as informações sobre a segurança da vacina devem ser analisadas até a terceira semana de novembro. Para o mesmo prazo, a Pfizer espera ter concluído também a análise sobre a possibilidade de produzir a vacina em larga escala com qualidade e consistência. Caso estes dados sejam positivos, o próximo passo é pedir autorização à FDA para o uso emergencial.

Também segundo o The Wall Street Journal, ainda que as previsões divulgadas se restrinjam aos EUA, a BioNTech afirmou que deve fazer pedido similar ao de uso emergencial à agência reguladora europeia (European Medicines Agency - EMA) assim que a FDA der o sinal verde.

Pfizer e BioNTech se comprometeram a fornecer mais de 450 milhões de doses neste ano e no próximo, caso os resultados sejam positivos e recebam aprovação governamental.

O governo americano fez uma encomenda inicial de 100 milhões de doses, podendo comprar mais 500 milhões. A União Europeia encomendou 200 milhões, podendo expandir em mais 100 milhões. O Japão pediu 120 milhões de doses, e o Reino Unido, 30 milhões. Todos os pedidos dependem de regulação, e apenas o preço negociado pelos EUA (1,95 bilhões de dólares) foi divulgado.

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