Ciência

Coronavac: defesa cai em 6 meses, mas dose de reforço ajuda, diz estudo

Os anticorpos neutralizantes cresceram entre 3 e 5 vezes na comparação com os patamares vistos quatro semanas após a segunda dose

Pesquisa chinesa foi feita com adultos saudáveis de entre 18 e 59 anos (Valentyn Ogirenko/Reuters)

Pesquisa chinesa foi feita com adultos saudáveis de entre 18 e 59 anos (Valentyn Ogirenko/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2021 às 14h19.

Última atualização em 26 de julho de 2021 às 14h49.

Os anticorpos gerados pela Coronavac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, caem para um patamar inferior a uma marca importante seis meses após a aplicação de uma segunda dose na maioria das pessoas, embora uma terceira dose possa ter um importante efeito de reforço, de acordo com um estudo realizado em laboratório.

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Pesquisadores chineses relataram as descobertas obtidas em um estudo de amostras de sangue coletadas de adultos saudáveis de entre 18 e 59 anos em uma publicação no domingo ainda não revisada por outros cientistas.

Para os participantes que receberam duas doses, com intervalo de duas ou quatro semanas entre elas, somente 16,9% e 35,2% respectivamente ainda tinham um nível de anticorpos neutralizantes acima da marca considerada importante seis meses após a segunda dose, de acordo com a publicação.

Essas leituras se basearam em dados de dois grupos envolvendo mais de 50 participantes cada, enquanto o teste aplicou uma terceira dose em 540 participantes no total.

Quando participantes de alguns grupos receberam uma terceira dose cerca de seis meses após a segunda, os níveis de anticorpos neutralizantes depois de um período adicional de 28 dias cresceram em entre 3 e 5 vezes na comparação com os patamares vistos quatro semanas após a segunda dose, mostrou o estudo.

O estudo foi realizado por pesquisadores da autoridade de controle de doenças da província de Jiangsu, da Sinovac e de outras instituições.

Os pesquisadores alertaram que o estudo não testou o efeito dos anticorpos sobre variantes mais transmissíveis e que mais pesquisa é necessária para determinar a duração dos anticorpos após a terceira dose.

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