Ciência

China se lança em corrida espacial para asteroides com missão de 10 anos

A China investiu cerca de 8,4 bilhões de dólares em 2017 e tem o segundo maior orçamento mundial para programas espaciais

China: a missão quer encontrar asteroide 2016 H03, que está a uma distância média de 5,2 milhões de km da Terra (SCIEPRO/Getty Images)

China: a missão quer encontrar asteroide 2016 H03, que está a uma distância média de 5,2 milhões de km da Terra (SCIEPRO/Getty Images)

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AFP

Publicado em 18 de abril de 2019 às 14h09.

A China anunciou nesta quinta-feira que enviará uma sonda a um asteroide para coletar amostras e trazê-las à Terra, disputando com missões similares executadas pelas agências espaciais da Europa, dos Estados Unidos e do Japão.

A missão, que durará 10 anos, terá como destino o asteroide 2016 H03, minúsculo corpo celeste de 40 metros de diâmetro que está a uma distância média de 5,2 milhões de km da Terra, anunciou a agência espacial chinesa.

A sonda será encarregada de trazer amostras do asteroide, explicou à imprensa o diretor do Centro de Exploração e Engenharia Espacial, Liu Jizhong, sem especificar a data para o lançamento da missão.

O veículo se dividirá em dois após sua missão no asteroide: uma cápsula com as amostras voltará à Terra e outro módulo se dirigirá para o cometa 133P.

Há três meses a sonda japonesa Hayabusa2 fez um pouso sobre um asteroide.

Já a Nasa sobrevoou em 1 de janeiro com sua sonda New Horizons o objeto denominado Ultima Thule, situado a mais de 6,2 bilhões de km, muito além da órbita de Plutão.

Outra sonda da Nasa, a Osiris-Rex, foi posta em órbita em volta do asteroide Bennu, a cerca de 110 milhões de km da Terra.

A China atualmente gasta mais em seus programas espaciais civis e militares que a Rússia e o Japão, com orçamento calculado pela OCDE em 8,4 bilhões de dólares em 2017 - ou seja, o segundo maior orçamento do mundo, atrás dos Estados Unidos.

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