Ciência

Para CEO da Pfizer, mundo já tem data para voltar ao normal após pandemia

O executivo acredita na necessidade da vacinação periódica da população para conter as variantes do novo coronavírus

Pfizer: CEO não abre mão da vacinação da população contra o novo coronavírus (Dado Ruvic/Reuters/Agência Brasil)

Pfizer: CEO não abre mão da vacinação da população contra o novo coronavírus (Dado Ruvic/Reuters/Agência Brasil)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 28 de setembro de 2021 às 12h02.

Última atualização em 28 de setembro de 2021 às 19h30.

O CEO da Pfizer, Albert Bourla, fez uma previsão sobre quando o mundo deve voltar ao normal após pandemia de covid-19, contida com vacinação da população e restrições sanitárias. Em entrevista concedida à emissora americana ABC, Bourla disse acreditar na volta à normalidade dentro de um ano.

"Não penso que isso quer dizer que as variantes não continuarão a surgir, e não penso que isso signifique que nós devemos voltar a viver nossa vida sem vacinação", disse Bourla.

O executivo da farmacêutica afirmou, também, que será muito provável a necessidade de uma vacinação anual da população contra a covid-19 para conter variantes do novo coronavírus.

Bourla admitiu que a empresa ainda não sabe com certeza a duração da eficácia das vacinas contra o novo coronavírus, e será preciso analisar dados futuros para entender qual será a periodicidade de imunização necessária para conter a covid-19.

A visão de volta à normalidade dentro de um ano é compartilhada por Stéphane Bancel, CEO da farmacêutica Moderna, que também produz vacinas contra o novo coronavírus.

No Brasil, o médico sanitarista Gonzalo Vecina defende que o Carnaval de 2022 não seja realizado, uma vez que não há como controlar aglomerações, fiscalizar o uso de máscara ou garantir a participação de pessoas vacinadas contra a covid-19. Na semana passada, o país atingiu 40% da população totalmente imunizada contra o vírus. Na visão de Vecina, o mundo como o conhecíamos voltará apenas no ano de 2024.

 

 

 

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