Ciência

Calor recorde é registrado em geleira da Patagônia Argentina

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) vem registrando eventos meteorológicos extremos "literalmente diariamente" em diversos pontos do planeta

Geleira Perito Moreno, na Patagônia Argentina: temperatura extrema deve acelerar o derretimento do gelo (Christof Berger/Wikimedia Commons)

Geleira Perito Moreno, na Patagônia Argentina: temperatura extrema deve acelerar o derretimento do gelo (Christof Berger/Wikimedia Commons)

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EFE

Publicado em 5 de fevereiro de 2019 às 19h28.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2019 às 19h30.

Genebra — A pré-disposição a temperaturas extremas em diferentes partes do mundo continua e nesta vez atingiu o glaciar argentino de Perito Moreno, onde ontem foi registrado um recorde de temperatura, com 35,6 graus centígrados.

Assim anunciou nesta terça-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), cujos serviços estão registrando eventos meteorológicos extremos "literalmente diariamente" em diversos pontos do planeta, segundo declarou em entrevista coletiva seu porta-voz em Genebra, Claire Nullis.

As duas últimas semanas de janeiro foram marcadas por uma perigosa onda de frio na América do Norte, incêndios florestais na Austrália e precipitações intensas na América do Sul.

A última novidade é que após ter sofrido com uma onda de frio polar que deixou pelo menos 21 mortos, as temperaturas no leste dos Estados Unidos passaram a atingir de níveis mínimos a níveis particularmente elevados para esta época do ano, com até 15 graus centígrados em Nova York.

No outro lado do planeta, na Austrália, foram registrados os meses de dezembro e janeiro mais quentes desde que há registros, com áreas que foram atingidas, em menos de dez dias, por precipitações equivalentes a um ano.

Na América do Sul, particularmente no Chile e na Argentina, foram registrados recorde de altas temperaturas em janeiro e essa tendência prossegue, sustentou a porta-voz da OMM.

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