Ciência

Aurora Austral: fenômeno semelhante à Boreal pode ser visto da Patagônia, e até do sul do Brasil

Aurora Austral ocorre durante o outono e inverno no hemisfério Sul e tem ganhado destaque entre viajantes em busca do espetáculo natural das luzes no céu

 (Nicholas Roemmelt/2020 astronomy photographer of the year/Reprodução)

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Agência o Globo
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Publicado em 6 de setembro de 2025 às 08h29.

Você não precisa cruzar o globo até Noruega, Islândia ou Canadá para realizar o sonho de ver uma aurora no céu.

No hemisfério Sul, o espetáculo também acontece com outras cores, outro nome e, surpreendentemente, bem mais perto do que muitos imaginam. A Aurora Austral pode ser vista em destinos acessíveis da América do Sul, Oceania e na Antártida.

Apesar de ser menos conhecida que sua "irmã do Norte", a Aurora Austral oferece um show de luzes tão fascinante quanto o da Boreal.

O menor número de grandes centros urbanos próximos ao polo Sul faz com que haja menos poluição luminosa, aumentando as chances de ver o céu colorido com nitidez, desde que as condições meteorológicas estejam favoráveis.

Quem planeja ver a aurora precisa de paciência e sorte. O fenômeno é imprevisível e depende de uma combinação de fatores: atividade solar elevada, céu limpo, pouca interferência de luz e um bom posicionamento geográfico.

Por isso, os viajantes costumam monitorar a previsão da atividade geomagnética com aplicativos especializados e ajustar seus roteiros com base nessas análises.

Outro diferencial da Aurora Austral é a menor quantidade de turistas em relação aos locais famosos da Aurora Boreal.

Enquanto pontos como na Noruega, atraem multidões durante a temporada de auroras, destinos do Sul, como a Patagônia ou a Tasmânia, ainda oferecem uma experiência mais tranquila e íntima.

E se você não puder viajar neste momento, ainda há esperança: nos últimos anos, auroras fracas foram registradas em locais surpreendentes, como o sul do Brasil, Uruguai e até na África do Sul, graças a fortes tempestades solares. Esses eventos são raros, mas mostram que, mesmo longe dos polos, o céu pode surpreender.

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