Astronautas que forem a Marte podem ter que usar remédios vencidos; entenda
Qualquer problema médico durante a jornada terá que ser resolvido sem o suporte da equipe que ficará na Terra
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A NASA estima que uma viagem só de ida para Marte leva cerca de nove meses (cokada/Getty Images)
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Repórter
Publicado em 26 de julho de 2024 às 09h02.
Os astronautas que forem se aventurar a Marte terão desafios quase que de uma trama de filme. Um novo estudo publicado pela revista npj Microgravity revela que os medicamentos levados pelos primeiros astronautas na missão para o Planeta Vermelho podem perder sua validade antes de seu retorno à Terra, representando um risco à saúde dos tripulantes.
Qualquer problema médico durante a jornada, como doenças causadas por radiação cósmica ou infecções bacterianas, terá que ser resolvido sem o suporte da equipe que ficará na Terra. Além disso, a pesquisa indica que os medicamentos levados na missão podem perder a eficácia em razão da duração da viagem. A NASA estima que uma viagem só de ida para Marte leva cerca de nove meses, mas pode variar de acordo com a posição da Terra e de Marte.
Enquanto na Estação Espacial Internacional os medicamentos podem ser reabastecidos regularmente, uma missão a Marte não terá essa possibilidade. Ou seja, os astronautas terão que depender apenas dos suprimentos iniciais.
Para garantir a saúde dos astronautas, as agências espaciais terão que desenvolver métodos para prolongar a validade dos medicamentos ou aceitar os riscos de usar remédios vencidos.
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![Imagem divulgada pela NASA em 12 de julho de 2023, obtida pelo Telescópio Espacial James Webb, mostra a formação estelar na região mais próxima da Terra, a 390 anos-luz de distância, na nuvem de gás Rho Ophiuchi]( "Imagem divulgada pela NASA em 12 de julho de 2023, obtida pelo Telescópio Espacial James Webb, mostra a formação estelar na região mais próxima da Terra, a 390 anos-luz de distância, na nuvem de gás Rho Ophiuchi")
1/8 Imagem divulgada pela NASA em 12 de julho de 2023, obtida pelo Telescópio Espacial James Webb, mostra a formação estelar na região mais próxima da Terra, a 390 anos-luz de distância, na nuvem de gás Rho Ophiuchi (Imagem divulgada pela NASA em 12 de julho de 2023, obtida pelo Telescópio Espacial James Webb, mostra a formação estelar na região mais próxima da Terra, a 390 anos-luz de distância, na nuvem de gás Rho Ophiuchi)
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2/8 (Uma das primeiras imagens do Telescópio Espacial James Webb mostrando a Nebulosa Carina, divulgada pela Nasa em 12 de julho de 2022)
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![Imagem expandida de Netuno por James Webb]( "Imagem expandida de Netuno por James Webb")
3/8 Imagem expandida de Netuno por James Webb (Imagem expandida de Netuno por James Webb)
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![Nebulosa da Tarântula]( "Nebulosa da Tarântula")
4/8 Nebulosa da Tarântula (Nebulosa da Tarântula)
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![Galáxia Fantasma, imagem de James Webb]( "Galáxia Fantasma, imagem de James Webb")
5/8 Galáxia Fantasma, imagem de James Webb (Galáxia Fantasma, imagem de James Webb)
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![Os astrônomos descobriram que o Wasp-193b é composto principalmente de hidrogênio e hélio]( "Os astrônomos descobriram que o Wasp-193b é composto principalmente de hidrogênio e hélio")
6/8 Os astrônomos descobriram que o Wasp-193b é composto principalmente de hidrogênio e hélio (Os astrônomos descobriram que o Wasp-193b é composto principalmente de hidrogênio e hélio)
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![Hubble à esquerda e James Webb à direita]( "Hubble à esquerda e James Webb à direita")
7/8 Hubble à esquerda e James Webb à direita (Hubble à esquerda e James Webb à direita)
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![Hubble à esquerda e James Webb à direita]( "Hubble à esquerda e James Webb à direita")
8/8 Hubble à esquerda e James Webb à direita (Hubble à esquerda e James Webb à direita)
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