Ciência

AstraZeneca testa medicamento para prevenir e tratar a covid-19

Na primeira fase de testes, 48 voluntários receberam uma dose do medicamento que combina dois tipos de anticorpos

Remédios: autores do estudo sugeriram que esses esquemas de tratamento não devem ser usados ​​para tratar a Covid-19 fora dos ensaios clínicos (Cadu Rolim/Fotoarena)

Remédios: autores do estudo sugeriram que esses esquemas de tratamento não devem ser usados ​​para tratar a Covid-19 fora dos ensaios clínicos (Cadu Rolim/Fotoarena)

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AFP

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 07h27.

Última atualização em 25 de agosto de 2020 às 07h43.

O laboratório farmacêutico britânico AstraZeneca, que está desenvolvendo em parceria com a Universidade de Oxford uma vacina contra o novo coronavírus, anunciou nesta terça-feira (25) que iniciou os testes clínicos de um fármaco para prevenir e tratar a covid-19

Os primeiros participantes no teste já receberam uma dose do medicamento, que combina dois tipos de anticorpos, explicou a AstraZeneca em um comunicado.

A fase 1 dos testes, com 48 voluntários saudáveis do Reino Unido, com idades entre 18 e 55 anos, busca determinar se o fármaco é seguro e como responde ao corpo humano.

O teste é financiado pelo governo americano, por meio dos Departamentos de Defesa e de Saúde.

O grupo afirmou que os testes constituem uma "etapa importante" para o medicamento, que poderia ser utilizado pelas pessoas expostas ao coronavírus e pelas já infectadas.

Os resultados da fase I são aguardados para antes do fim do ano e, se apresentarem dados conclusivos, a AstraZeneca iniciará os testes de fase 2 e 3, em maior escala, para avaliar a eficácia do fármaco.

Em colaboração com cientistas da universidade britânica de Oxford, a AstraZeneca também está desenvolvendo um projeto de vacina contra a COVID-19 e o resultado da fase 3 dos testes deve ser publicado em setembro.

Este projeto desperta grandes expectativas. De acordo com a imprensa, o presidente Donald Trump está considerando acelerar o processo de aprovação nos Estados Unidos.

O governo britânico anunciou na segunda-feira que o Reino Unido seria o primeiro beneficiado pela vacina em caso de aprovação.

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