Ciência

Asteroide gigante passa perto da Terra nesta quarta (29)

A rocha gigante viaja a 8,7 km/s e não correu risco de colidir com a Terra

Asteroide passa próximo à Terra (Reprodução/Thinkstock)

Asteroide passa próximo à Terra (Reprodução/Thinkstock)

RL

Rodrigo Loureiro

Publicado em 28 de abril de 2020 às 15h20.

Última atualização em 29 de abril de 2020 às 16h18.

Quem tem um telescópio amador pôde ter a sorte de observar a passagem do asteroide gigante 1998 OR2 pelas proximidades do planeta Terra. O corpo espacial, que tem entre 2 e 4 quilômetros de diâmetro, pôde ser visto por volta das 6h54 nesta quarta-feira, 29.

Segundo dados da Agência Espacial Europeia (ESA), o OR2 viaja a 8,7 quilômetros por segundo e, apesar de ser considerado gigante e passar próximo da Terra, não há nenhum risco de colisão com o planeta. Em seu ponto mais próximo, a rocha esteve mais de 6 milhões de quilômetros de distância da superfície terrestre. Para efeito de comparação, a Lua está distante 380.000 quilômetros da Terra.

Descoberto em 1998, no Havaí, o asteroide é um dos mais brilhantes. Ponto curioso é que, como mostra uma fotografia do asteroide tirada pelo Observatório Arecibo, em Porto Rico, o corpo espacial parece estar usando uma máscara. Seria conveniente em relação ao estado de quarentena por causa do novo coronavírus.

Como observar

Para ser visto, é necessário o uso de um telescópio amador e estar em um ambiente com pouca poluição luminosa. Ou seja, o mais escuro possível. Para quem não tem o equipamento, uma saída pode ser recorrer à tecnologia. A passagem do asteroide pode ser vista online pelo site The Virtual Telescope.

Quem não aproveitar a ocasião terá de esperar pelo menos até 2031 para que o fenômeno se repita. Mas, neste caso, pela mudança de trajetória, o asteroide poderá estar há menos de 2 milhões de quilômetros do nosso planeta.

Acompanhe tudo sobre:AsteroidesEspaçoEXAME-no-Instagram

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido