Ciência

Argentina começa produção da Sputnik V, ainda não aprovada no Brasil

O lote inicial ainda precisa ter a qualidade testada por cientistas do Instituto Gamaleya, em Moscou

Sputnik V: imunizante russo ainda não tem autorização de uso emergencial (Tatyana Makeyeva/Reuters)

Sputnik V: imunizante russo ainda não tem autorização de uso emergencial (Tatyana Makeyeva/Reuters)

O primeiro lote da vacina Sputnik V foi produzido na Argentina, informou nesta terça-feira, 20, o Laboratório Richmond, localizado na capital Buenos Aires.

  • Entenda como o avanço da vacinação afeta seus investimentos. Assine a EXAME.

Com a fabricação das primeiras 21 mil doses, a Argentina se torna o primeiro país da América Latina a aprovar e usar o imunizante russo em profissionais da área da saúde.

Segundo um comunicado, o lote inicial será remetido à Moscou para que os cientistas russos realizem testes de qualidade. “Está previsto que a produção em grande escala da Sputnik V na Argentina comece em junho”, informou o RDIF (Fundo Russo de Pesquisa), que financiou o estudo da vacina.

A vacina russa contra a covid-19, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou, é aplicada na Argentina desde dezembro de 2020. Em fevereiro deste ano, o Laboratório Richmond entrou em acordo com o RDIF para viabilizar a produção da Sputnik V. Para tal, o laboratório anunciou investimentos estimados em 80 milhões dólares para os próximos cinco anos. No Brasil, apesar das negociações para adquirir o imunizante, a Anvisa ainda não o aprovou.

 

 

Acompanhe tudo sobre:Coronavírusvacina contra coronavírusVacinas

Mais de Ciência

Cientistas criam "espaguete" 200 vezes mais fino que um fio de cabelo humano

Cientistas conseguem reverter problemas de visão usando células-tronco pela primeira vez

Meteorito sugere que existia água em Marte há 742 milhões de anos

Como esta cientista curou o próprio câncer de mama — e por que isso não deve ser repetido