Brasil

Anvisa deve aprovar consulta sobre medicina chinesa

Durante café da manhã com jornalistas, ele explicou que o Brasil já avançou na regulamentação de práticas da medicina chinesa como a acupuntura


	Acupuntura: “Não há como proibir a medicina tradicional chinesa. Ela não vai desaparecer”, disse o diretor-presidente da Anvisa
 (Creative Commons)

Acupuntura: “Não há como proibir a medicina tradicional chinesa. Ela não vai desaparecer”, disse o diretor-presidente da Anvisa (Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2012 às 14h57.

Brasília – A abertura de consulta pública para tratar da regulamentação de produtos da medicina tradicional chinesa deve ser aprovada em dezembro pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou o diretor-presidente do órgão, Dirceu Barbano.

Durante café da manhã com jornalistas, ele explicou que o Brasil já avançou na regulamentação de práticas da medicina chinesa como a acupuntura. Existem, por exemplo, regras específicas para a produção e o uso das agulhas utilizadas no tratamento. “Mas não temos nenhum regra para tratar das formulações, a maioria delas [feita] à base de plantas.”

A ideia inicial, segundo Barbano, é que haja um monitoramento, durante três anos, dos possíveis efeitos relacionados ao uso desses produtos. Atualmente, não existe nenhuma fórmula tradicional da China, que mistura também substâncias de origem mineral e animal, com registro no Brasil.

“Não há como proibir a medicina tradicional chinesa. Ela não vai desaparecer”, disse o diretor-presidente da Anvisa. “O problema existe e não adianta querer proibir ou enquadrar nas regras brasileiras”, completou.

Acompanhe tudo sobre:AnvisaÁsiaChinaMedicinaSaúde no Brasil

Mais de Brasil

Vai encarar o trânsito após os feriados? Veja os melhores horários para voltar a São Paulo

Ministro negocia com chineses expansão de investimentos na cadeia do lítio e baterias da BYD no país

Icônica praia turística do Rio de Janeiro pode ser engolida pelo mar até 2100, revela estudo

Crime que ameaça várias economias do mundo já era prática comum desde o Império Romano