Medicina: os médicos da rede estadual poderão receber ainda o rendimento extra pela atividade docente e suas remunerações podem atingir R$ 18,5 mil por mês (Adam Berry/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 13h50.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou nesta quarta-feira a lei estadual do novo plano de carreira para médicos do Estado, cuja remuneração irá variar de acordo com o número de horas semanais trabalhadas e ainda conforme a capacitação dos profissionais para o desempenho das atividades.
Além disso, foi criada a categoria de 40 horas semanais de trabalho para, segundo a Secretaria de Saúde, fixar os médicos nas unidades de atendimento.
A nova lei estabelece três classes de médicos: os médicos da classe I irão receber até R$ 13,9 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,2 mil para 24 horas, R$ 6 mil e R$ 3,6 mil para jornada reduzida de 12 horas semanais.
Os classe II receberão, pelo teto da produtividade, até R$ 14,3 mil por jornada de 40 horas semanais, R$ 7,3 mil para 24 horas semanais, R$ 6,1 mil para 20 horas e R$ 3,7 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Já os médicos enquadrados na classe III receberão até R$ 14,7 mil de teto para as 40 horas, até R$ 7,5 mil por jornada de 24 horas semanais, R$ 6,3 mil por 20 horas semanais e R$ 3,8 mil por jornada reduzida de 12 horas semanais.
Os médicos da rede estadual poderão receber ainda o rendimento extra pela atividade docente e suas remunerações podem atingir R$ 18,5 mil por mês.