Com a ajuda do diretor do laboratório de tecnologia da IBM Brasil, listamos algumas dicas que podem ajudar quem está em dúvida se deve ou não seguir a carreira como um pesquisador empresarial no Brasil. Confira:
Trazer soluções de para problemas e impactar o mundo com melhorias é uma das responsabilidades que mais motivam o cientista. Dentro de uma empresa com um centro de pesquisa voltado à inovação, os profissionais dessa área tem a oportunidade de descobrir como implantar novas tecnologias para ajudar a sociedade.
Todo problema a ser resolvido é um novo desafio para o cientista, que deve encontrar desde caminhos para revolver o problema de supercomputadores que consomem mais energia do que uma cidade inteira ou até desenvolver simuladores complexos para ajudar a atacar doenças como câncer e HIV. Isto exige que ele esteja sempre atualizado nas pesquisas existentes para ter noção das limitações nas soluções existentes.
Ao trabalhar em uma companhia presente em vários países, o profissional pode trocar conhecimento com os cientistas de outros centros de pesquisa, além de poder conhecer a cultura de outros países. Outra vantagem é a possibilidade de trabalhar em projetos de pesquisa no exterior e fazer viagens internacionais com frequência para apresentar trabalhos, participar de conferências e fazer networking.
Como a inovação e o empreendedorismo se tornaram palavras-chave para sucesso no mundo dos negócios, o cientista que trabalha nessa área tem seu trabalho cada vez mais valorizado.
O Brasil, nos últimos anos, entrou na rota de inovação das companhias globais e tem recebido investimento de diversas empresas de tecnologia para criar mais centros de pesquisa e desenvolvimento.
E isso, claro, faz com que o número de oportunidades de emprego nas empresas também cresça. Até o ano de 2010, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) contabilizou mais de 40 mil pesquisadores atuando no Brasil na área empresarial.
A estabilidade financeira de um profissional nos centros de pesquisa privados da área chega a ser maior do que para aqueles que trabalham na área acadêmica, chegando a ser equiparada com a de executivos. Isso acontece porque as companhias investem mais alto para recrutar os melhores talentos.
As empresas também permitem que os pesquisadores cresçam na área de pesquisa e desenvolvimento, além de eles terem a oportunidade de se tornarem executivos técnicos e de se desenvolverem nas áreas de negócios.
Ter um título de mestre ou doutor e experiência em pesquisas abre muitas portas na carreira. Porém, não se preocupe: eles não são essenciais para a contratação de profissionais nos centros de pesquisas, e também há oportunidades para recém-formados.
Outro campo na pesquisa privada é para pós-doutorado, uma espécie de estágio assistido para aplicação de conhecimento adquirido em teses de doutorado.
O governo federal oferece uma série de benefícios para o desenvolvimento da pesquisa no país.
Uma das iniciativas mais famosas é o programa Ciência Sem Fronteiras, que promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e da tecnologia enviando alunos de graduação e pós-graduação brasileiros para estudar e fazer estágio no exterior.
No setor privado, o programa TI Maior, do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, impulsiona o desenvolvimento de uma séerie de iniciativas no país por fomentar a pesquisa na área empresarial. A IBM, por exemplo, já recebeu financiamento de 5,7 milhões de reais para desenvolver soluções com tecnologia pioneira no Brasil e no mundo.
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