Stephen Hawking: físico mudou a visão do mundo sobre os buracos negros (Liang Zhen / Colaborador/Getty Images)
Tamires Vitorio
Publicado em 7 de novembro de 2020 às 08h00.
Última atualização em 9 de novembro de 2020 às 08h43.
Stephen Hawking foi o cientista dos séculos XX e XXI. Sua inteligência inegável fez descobertas incríveis sobre os buracos negros --- antes ainda mais misteriosos do que são hoje em dia.
É de Hawking o mérito da teoria de que o fenômeno existe por um tempo e depois evapora, provavelmente deixando partículas e radição quando explodem.
Também foi ele quem conseguiu juntar duas teorias outrora tão opostas: a da relatividade de Albert Einstein e a da mecânica quântica. Em 2018, aos 76 anos, Hawking deu seu último suspiro --- mas seu legado, bem como as suas hipóteses, permanece vivo até hoje.
A última teoria de Stephen Hawking foi publicada em 13 de dezembro de 2018, nove meses após a morte do físico. Segundo ele, Malcolm Perry, Sasha Haco e Andrew Strominger, algumas informações podem ser amarzenadas dentro de um buraco negro por conta de “cabelos macios” existentes dentro dele mesmo após seu desaparecimento.
Para Hawking, cada buraco negro é diferente um do outro e tem características que vão além de massa e têm temperaturas que podem ser medidas.
Apesar de enormes, Hawking acreditava que os buracos negros podem diminuir de tamanho após um tempo ao perder pequenas partículas de energia chamadas de “radiação Hawking”.
A teoria do físico é que a radiação nomeada em homenagem a ele ocorre por conta do espaço vazio, mas não é totalmente vazia — e sim composta de diversas partículas que outrora existem, outrora não.
Para provar a hipótese, Hawking afirmou que se duas partículas ficarem próximas a um buraco negro, uma delas será engolida por ele, enquanto outra fugirá para o espaço, o que indica que o buraco negro poderá perder energia e massa lentamente. Mas isso pode demorar muito.
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