Xiaomi SU7: preço ainda não foi definido. (Divulgação/Divulgação)
Repórter de Lifestyle
Publicado em 28 de dezembro de 2023 às 10h09.
A gigante de tecnologia Xiaomi apresentou, nesta quinta-feira, 28, detalhes do seu primeiro carro elétrico. Chamado de Xiaomi SU7 (tem também a versão SU7 Max), o modelo chegará no mercado chinês em 2024 para brigar com o Taycan da Porsche e o Modelo S da Tesla. De acordo com Lei Jun, fundador da empresa, foram investidos aproximadamente US$ 1,4 bilhão no desenvolvimento do projeto.
Com a entrada no mercado de carros, a Xiaomi espera estar entre as maiores do setor em poucos anos. "Trabalhando duro nos próximos 15 a 20 anos, nos tornaremos um dos cinco maiores fabricantes de automóveis do mundo, esforçando-nos para impulsionar a indústria automobilística geral da China", disse Lei Jun no evento de apresentação do carro elétrico, na China.
A briga com a Porshe e a Tesla se dá principalmente porque o SU7 Max apresenta características técnicas superiores aos carros das duas marcas. Segundo a Xiaomi, o novo carro elétrico faz de zero a 100 quilômetros por hora em 2,78 segundos, e tem uma bateria com alcance de 800 quilômetros, no ciclo medido pelo governo chinês. O modelo SU7 tem autonomia de 668 quilômetros.
Dentro do carro, muita tecnologia Xiaomi, claro. Tem uma tela central – muito parecida com a da BYD – de 3K de 16,1 polegadas, além de tablets Xiaomi Pad opcionais que podem ficar atrás dos bancos frontais para quem está atrás. O preço ainda não foi definido, mas o presidente da empresa deu a entender que não será barato. Também não há, no momento, horizonte de vermos esse carro no Brasil.
Se o carro elétrico da Xiaomi não chega tão cedo no Brasil, a chinesa Omoda (lê-se omôda) desembarca por aqui no segundo trimestre do ano que vem e escolheu o modelo 5 em versão elétrica para a estreia. Logo em seguida vem duas versões híbridas do Omoda 5, além da marca-irmã Jaecoo (lê-se djeico), muito provavelmente com o J7 – a versão ainda está sendo definida.
A equipe no Brasil ainda está no processo de contratações para o escritório central, que vai ficar em São Paulo, para começar a operação de vendas. A estratégia passa por ter cerca de 40 concessionárias no país que vão vender carros tanto da Omoda quanto da Jaecoo.