Bianca Lima se formou no projeto Learning For Life, para pessoas em vulneabilidade social, e venceu a competição nacional em 2021 (Felipe Gaieski/Divulgação)
Gabriel Aguiar
Publicado em 26 de setembro de 2022 às 13h09.
Última atualização em 26 de setembro de 2022 às 13h51.
Não há dúvidas: a World Class Competition é praticamente uma “Copa do Mundo” para bartenders e mixologistas. E a próxima edição internacional — que reúne vencedores dos campeonatos de diferentes países — será realizada no Brasil. “Será uma ótima oportunidade de trazermos todos nossos stakeholders, engajarmos parceiros e fomentando a cultura de coquetelaria para os consumidores”, afirma Manoela Mendes, diretora da Diageo para Brasil, Paraguai e Uruguai.
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Quem vê o crescimento desse setor (e da própria companhia) pode até se surpreender, afinal, desde 2020, bares e restaurantes sofreram grandes perdas durante a pandemia. Para diminuir os efeitos da crise, a Diageo destinou R$ 15 milhões para 892 estabelecimentos de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza. Mas a empresa afirma que as buscas online praticamente dobraram nos últimos 12 meses e, no primeiro semestre, as vendas líquidas cresceram 27%.
Entre os principais destaques do mercado brasileiro estão as marcas de gim e whisky, que cresceram 29% e 27%, respectivamente, de março de 2021 a fevereiro de 2022 comparados ao mesmo período do ano anterior. Também houve crescimento das bebidas ready to drink, como coquetéis em lata ou engarrafados, que venderam 15% mais em relação a março/20 a fevereiro/21.
“É um grande orgulho sediar o World Class, dada sua altíssima relevância para a comunidade de bartenders. Temos um orgulho imenso de sermos grandes apoiadores dessa jornada de reconhecimento desses profissionais, tão importantes para a nossa indústria”.
“Vemos a tendência crescer cada vez mais, não somente com coquetéis clássicos como o Negroni, Old Fashioned, mas também vemos o consumidor interessado em conhecer coquetéis autorais, brilhantemente criados pelos bartenders.
É um mercado com muita oportunidade ainda, mas já vemos o crescimento refletido em marcas amadas para coquetéis, como Ketel One vodca e Tanqueray nº10. Os bares e restaurantes também estão se movimentando para criar cartas de coquetéis mais ousadas para atrair os consumidores a fim de celebrar de maneira mais especial”.
“A volta da vida social está restabelecendo o ritmo nos bares/restaurantes, mas não perdemos o hábito de beber em casa, criado durante a pandemia. Muitos consumidores viraram experts em coquetelaria, se arriscando a criar coquetéis em casa, aproximando a coquetelaria da gastronomia.
Outro movimento interessante é o better drinking — a consciência de beber por apreciação, low energy, menor quantidade, melhor. Os coquetéis trazem uma oportunidade de criar, conhecer a história, o conteúdo/ingredientes, transformando o ato de beber num momento de experiência e apreciação”.
“A coquetelaria brasileira se prova cada vez mais criativa com elementos que são característicos de nossa região. É uma cultura nova, que tem um caminho enorme de oportunidades e a Diageo se orgulha de fazer parte dessa jornada com os bartenders, clientes e consumidores”.
“Somos um mercado em crescimento e com um enorme potencial a ser explorado. Queremos impulsionar ainda mais o desempenho que identificamos nas categorias de whisky mantendo uma perspectiva positiva em uma maior participação no mercado brasileiro.
Vamos seguir com investimentos na “premiunização” no consumo de drinks, realizando ações integradas que possibilitem o consumidor beber com mais qualidade, e não em maior quantidade.
Neste ano também vamos alavancar ainda mais o nosso e-commerce, o TheBar.com, e os presenteáveis (gifting) — onde nosso portfólio premium tem muito potencial para entregar experiências personalizadas a consumidores cada vez mais exigentes”.