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Você sabe qual foi o primeiro relógio suíço de pulso a ir para o espaço?

O Cosmonaute da Breitling esteve em uma missão espacial em 1962. Marca lança agora versão em comemoração aos 140 anos, junto com dois modelos Navitimer

 (Breitling/Divulgação)

(Breitling/Divulgação)

Ivan Padilla
Ivan Padilla

Editor de Casual e Especiais

Publicado em 2 de abril de 2024 às 12h13.

A Breitling construiu sua longa reputação com relógios que viraram ícone da aviação. Mas será aqui, em solo firme, que a manufatura suíça vai comemorar seus 140 anos, completados neste 2024, com três lançamentos inspirados em expedições  aéreas e espaciais.

Os novos modelos são um Navitimer GMT e o Automatic 41, e um Cosmonaute automático de edição limitada. O Navitimer é o primeiro relógio de pulso para pilotos que combina um cronógrafo e uma régua de cálculo computacional.

Para a campanha Navitimer a manufatura suíça contará com as estrelas do esporte Erling Haaland e Giannis Antetokounmpo.

Já o Cosmonaute é uma versão 24 horas do Navitimer que se tornou o primeiro relógio de pulso suíço no espaço.

A Breitling quer aproveitar a data para reforçar as histórias de seus principais momentos de pioneirismo, desde avanços na cronometragem aérea, terrestre e marítima, até os mais recentes marcos na sustentabilidade.

“Durante todo o ano falaremos sobre os nossos 140 anos de pioneirismo”, afirma Georges Kern, CEO da Breitling. “E quando se trata desses dois relógios (o Navitimer e o Cosmonaute) não conseguimos enfatizar o bastante a importância que eles tiveram para a nossa marca, para a aviação e para a relojoaria como um todo.”

De instrumento de aviação a ícone pop

A Breitling desempenhou um papel fundamental no surgimento da aviação comercial. Seus cronômetros de bordo tornaram-se equipamentos padrão, primeiro em aviões a hélice e mais tarde nos jatos produzidos pelos principais fabricantes de aeronaves do mundo.

Quando o design do Breitling Navitimer foi lançado, em 1952, foi um sucesso entre os pilotos de linha aérea no então recente campo da aviação civil. O Navitimer apresentava uma régua de cálculo circular que permitia aos pilotos fazer cálculos críticos, como taxa de subida e consumo de combustível.

Naqueles dias de glória das viagens aéreas comerciais, o Navitimer era o computador de bordo original usado no pulso e contribuiu para o estabelecimento da Breitling como o “fornecedor oficial da aviação mundial”.

Navitimer Automatic 41

Navitimer Automatic 41: aviação no DNA (Breitling/Divulgação)

À medida em que a aviação civil se expandia, também crescia a fama do Navitimer. O modelo atraiu pilotos, claro, mas também celebridades diversas, como Miles Davis e Serge Gainsbourg. Virou um ícone da aviação  da cultura pop.

A Breitling começou a redesenhar a linha Navitimer em 2022, começando com o cronógrafo original. Hoje, a marca suíça continua essa atualização com duas novas versões simplificadas: uma GMT e uma Automática de três ponteiros, cada uma em um tamanho bastante versátil de 41 milímetros.

Estas peças refletem o visual icônico do Navitimer, omitindo o cronógrafo, mas preservando uma composição equilibrada do mostrador. A colocação central da escala de 24 horas no GMT e a face limpa do Automatic garantem destaque para a intrincada régua de cálculo e, ao mesmo tempo, uma composição estética simplificada.

A Breitling incorporou um bisel com padrões de risca, que alterna acabamentos polidos e escovados para um toque contemporâneo que acrescenta um jogo dinâmico de luz.

Pulseiras em couro de crocodilo e pulseiras com fecho borboleta sem costura oferecem conforto e comodidade. A paleta inclui mostradores em preto, azul, prata, azul gelo e verde, envoltos em aço inoxidável ou ouro vermelho 18 quilates, e uma variedade de dois tons para o Automatic.

As versões totalmente douradas contam com o selo Origins, significando que o ouro é extraído de forma responsável, de acordo com os padrões ambientais e sociais da Swiss Better Gold Association.

Esta reinterpretação do Navitimer, que combina o clássico com o contemporâneo, é feita sob medida tanto para os entusiastas como para os que se preocupam com o estilo. Além disso, refletem o compromisso da Breitling com a herança e a inovação em cada modelo.

A elegância discreta do novo Cosmonaute

Em 1962, um dos astronautas do grupo Mercury Seven, Scott Carpenter, abordou a Breitling com um pedido único: adaptar o design do Navitimer para a exploração espacial. Carpenter pediu um mostrador de 24 horas para distinguir o dia da noite em órbita.

A Breitling aceitou o desafio e o Navitimer customizado, mais tarde apelidado de Cosmonaute, acompanhou Carpenter em sua missão eme 24 de maio de 1962. Tornou-se, assim, o primeiro relógio de pulso suíço no espaço.

Para marcar o 140º aniversário da Breitling, a marca lança agora uma edição limitada do relógio de 24 horas. Desta vez, a principal modificação não é para gravidade zero, mas para a vida cotidiana mesmo: um movimento cronógrafo de corda automática, o calibre de fábrica Breitling B12.

O novo lançamento é limitado a 250 peças e está disponível apenas nas butiques online e nas lojas físicas da Breitling. O modelo apresenta uma caixa em ouro vermelho 18 quilates, com mostrador verde, algarismos dourados e pulseira em couro de crocodilo preto.

Ao virar o relógio é possível ver o fundo da caixa aberto contrastando com o peso oscilante que coroa o movimento B12. O calibre manufaturado fornece aproximadamente 70 horas de marcha e vem com garantia de 5 anos.

Uma gravação em inglês no fundo da caixa indica a série de edição limitada “Um de 250” e revela a história pioneira do relógio: “Primeiro relógio de pulso suíço no espaço/Navitimer Cosmonaute 24 de maio de 1962”.

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