''Em qualquer faixa de preço há uma boa relação preço-qualidade'', declarou Marisa Flores (Wayne Langley / Stock Xchng)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2012 às 21h41.
São Paulo - A denominação de origem (D.O.) La Mancha organizou nesta terça-feira uma degustação de vinhos em São Paulo destinada a importadores e especialistas do setor, com a participação de 14 adegas da região espanhola com o objetivo de introduzir o produto no mercado brasileiro.
O presidente da D.O. La Mancha, Gregorio Martín-Zarco, presente no evento, defendeu a utilidade das denominações de origem na estratégia de internacionalização das adegas por considerá-la um ''ativo'' que oferece ''uma garantia ao consumidor''.
Martín-Zarco, que considera o Brasil como um mercado importante para os vinhos da região espanhola, disse à Agência Efe que esses distintivos de origem, além de refletir critérios e normas na produção, indicam condições do ambiente, do clima e da forma de elaboração da bebida.
Ele também apoiou a pesquisa e experimentação para que as denominações de origem evoluam, e não se estagnem. ''As denominações de origem têm de evoluir e fazer uma pesquisa constante''.
Já Marisa Flores, diretora da rede exterior do Instituto de Promoção do Comércio Exterior do Governo de Castilla-La Mancha - organismo que coordenou o evento - indicou que uma das características distintivas do vinho procedente da D.O. La Mancha é a boa relação preço-qualidade.
''Em qualquer faixa de preço há uma boa relação preço-qualidade'', declarou Flores à Efe. Segundo ela, os vinhos espanhóis chegaram mais tarde ao mercado brasileiro do que outros concorrentes, e por isso as instituições envolvidas estão aumentando ''pouco a pouco o esforço de promoção''.
O evento desta terça-feira, ''Descubra a D.O. La Mancha 2012'', terminaria com uma degustação especializada dirigida pelo sommelier Gianni Tartari e faz parte das ações realizadas pela marca para promover suas bebidas no exterior.