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Vila em Roma com mural de Caravaggio não consegue compradores em leilão

A vila será colocada à venda novamente em 7 de abril, com o preço reduzido em cerca de 20%, noticiou a imprensa italiana

Princesa Rita Boncompagni Ludovisi posa para foto diante de vila colocada em leilão. (Remo Casilli/Reuters)

Princesa Rita Boncompagni Ludovisi posa para foto diante de vila colocada em leilão. (Remo Casilli/Reuters)

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Reuters

Publicado em 18 de janeiro de 2022 às 16h33.

Um leilão online de uma vila no centro de Roma, que tem o único mural de teto conhecido do artista barroco italiano Caravaggio, não atraiu nenhum licitante nesta terça-feira, o que significa que agora será oferecida com desconto.

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A propriedade foi anunciada no mercado após uma longa disputa de herança, avaliada inicialmente por especialistas indicados pelo tribunal em 471 milhões de euros, tornando-a potencialmente uma das casas mais caras do mundo.

O preço mínimo de licitação foi fixado em 353,25 milhões de euros, mas não houve compradores e a venda foi anulada por um site de leilões judiciais.

A vila será colocada à venda novamente em 7 de abril, com o preço reduzido em cerca de 20%, noticiou a imprensa italiana.

De acordo com a lei italiana, as propriedades que não conseguirem encontrar compradores em leilões ordenados pela Justiça podem ser colocadas de volta no bloco com um desconto de até 25%. A autoridade de leilões do tribunal de Roma não comentou de imediato.

Caravaggio foi contratado para pintar o teto de uma pequena sala no primeiro andar em 1597. O mural de 2,75 metros de largura foi pintado a óleo diretamente no gesso e retrata uma cena alegórica com os deuses Júpiter, Netuno e Plutão representando a transformação do chumbo em ouro.

Caravaggio pintou seu próprio rosto e corpo em cada uma das três figuras. Só o mural está avaliado em 310 milhões de euros.

A vila murada é o que resta de um retiro rural estabelecido no século 16 pelo cardeal Francesco Maria Del Monte e vendido aos seus atuais proprietários, a nobre família Ludovisi, no início de 1600.

Após a morte do príncipe Nicolo Boncompagni Ludovisi, em 2018, a propriedade tornou-se alvo de uma disputa judicial entre os filhos de seu primeiro casamento e sua terceira esposa, a princesa Rita Boncompagni Ludovisi, nascida e criada no Texas, mas que morou na vila por 18 anos.

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