Casual

Vettel se torna mais jovem tricampeão da F-1

Vettel "pulverizou", com 25 anos e 145 dias, o recorde que desde 1991 pertencia a Ayrton Senna, que chegou ao tri com 31 anos e 213 dias


	O piloto alemão Sebastien Vettel: foi um campeonato com 20 corridas bem mais equilibrado que o anterior, que teve domínio absoluto da Red Bull
 (©AFP / Yasuyoshi Chiba)

O piloto alemão Sebastien Vettel: foi um campeonato com 20 corridas bem mais equilibrado que o anterior, que teve domínio absoluto da Red Bull (©AFP / Yasuyoshi Chiba)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2012 às 16h00.

Redação Central - Não foi tão fácil quanto em 2011, quando garantiu o título com quatro corridas de antecipação, mas o alemão Sebastian Vettel voltou a vencer o Mundial de Fórmula 1 em 2012, tornando-se o mais jovem tricampeão da história da principal categoria do automobilismo.

Vettel "pulverizou", com 25 anos e 145 dias, o recorde que desde 1991 pertencia a Ayrton Senna, que chegou ao tri com 31 anos e 213 dias.

Recorde este que também esteve ao alcance do espanhol Fernando Alonso, campeão em 2005 e 2006 pela Renault e que chegou à última corrida de 2007, no Brasil, com chances. Ele saiu da "temporada europeia" como líder e favorito ao título, mas o alemão venceu quatro corridas consecutivas e arrancou para mais uma conquista.

Era necessário tirar uma vantagem de dez pontos. A missão do piloto da Ferrari poderia ter ficado mais fácil logo na primeira curva, quando a Red Bull de Vettel virou na pista, mas o alemão conseguiu se manter na prova, terminou em sexto lugar e ficou com três pontos a mais que Alonso (281 a 278).

A escuderia austríaca já havia garantido por antecipação o título de construtores. McLaren e Ferrari brigavam pelo vice, que esteve perto de ser dos ingleses, mas um acidente com o alemão Nico Hulkenberg tirou Lewis Hamilton da primeira posição do GP em Interlagos.


Foi um campeonato com 20 corridas bem mais equilibrado que o anterior, que teve domínio absoluto da Red Bull. Foram oito vencedores diferentes nas oito primeiras provas, um recorde histórico, e média de 57 ultrapassagens por Grande Prêmio.

O ano marcou a segunda e provavelmente definitiva despedida do heptacampeão mundial Michael Schumacher. Aposentado pela primeira vez em 2006, o alemão voltou em 2010, defendendo a Mercedes, mas obteve resultados bem menos expressivos se comparados aos dos tempos de Benetton e Ferrari.

"Schumi" deu adeus com apenas um pódio, um terceiro lugar no Grande Prêmio da Europa de 2012, temporada na qual foi apenas o 13º colocado.

Para os brasileiros, o ano não foi dos melhores. Felipe Massa acumulou fracassos na primeira parte da temporada, e a renovação do contrato com a Ferrari se tornou uma novela. No entanto, ele conseguiu um bom desempenho na segunda metade do Mundial, fez as pazes com o pódio, onde não subia desde 2010, e se garantiu na equipe italiana por mais um ano.

Já Bruno Senna até foi mais regular que seu companheiro na Willams, Pasto Maldonado, mas o venezuelano obteve no GP da Espanha a primeira vitória da tradicional escuderia em oito anos. Ao final da temporada, o sobrinho de Ayrton não teve o contrato renovado e conta com poucas chances de disputar o campeonato de 2013.


O ano de 2012 foi o primeiro da Fórmula 1 desde 1993 sem a presença de Rubens Barrichello. Substituído por Bruno Senna na Willams e sem lugar no grid, ele foi tentar a sorte na Fórmula Indy. Competindo por uma equipe menor, a KV Racing, Rubinho teve como melhor resultado um quarto lugar e fechou a temporada em 12º, o segundo melhor entre os novatos. O título ficou com o americano Ryan Hunter-Reay.

Na GP2, o brasileiro Luiz Razia foi o líder durante quase todo o campeonato, mas nas últimas provas foi ultrapassado pelo italiano Davide Valsecchi na classificação e ficou com o vice. Entre os outros representantes do país, Felipe Nasr foi o décimo colocado, e Victor Guerin, que não disputou toda a temporada, foi o 32º entre 34 concorrentes.

Em uma disputa entre espanhóis, Jorge Lorenzo levou a melhor contra Dani Pedrosa e se sagrou bicampeão da MotoGP. No entanto, a principal notícia do ano foi a aposentadoria precoce do australiano Casey Stoner, dono dos títulos de 2007 e 2011.

Em maio, aos 26 anos, Stoner disse que já não tinha mais motivação para competir em alto nível. Ele se despediu da categoria como terceiro colocado do Mundial, e o italiano Valentino Rossi, heptacampeão, foi apenas o sexto.

Sem um piloto na Motovelocidade desde 2007, ano da despedida de Alex Barros, o Brasil voltou a ter um representante. O jovem Eric Granado, de apenas 16 anos, disputou a Moto2 e, em seis corridas, obteve como melhor classificação um 21º lugar entre 34 pilotos na Itália. O campeonato foi vencido pelo espanhol Marc Márquez, enquanto o alemão Sandro Cortese levou a melhor na Moto3.

O ano de 2012 foi ainda de festa francesa no Rali Dacar. Stephane Peterhansel, com um Mini, foi o campeão nos carros, e Cyril Despres, com uma KTM, conquistou o título nas motos. Já entre os caminhões, o holandês Gerard de Rooy, com um Iveco, repetiu a façanha de seu pai, Jan, que venceu a edição de 1987. 

Acompanhe tudo sobre:EsportesEsportistasFórmula 1

Mais de Casual

4 estradas incríveis no Brasil para testar carros em diferentes tipos de terreno

Xiaomi venderá carros elétricos fora da China nos próximos anos, diz CEO

Alvaro Gutierrez, country manager da Intimissimi, aproveita o tempo livre em cavalgadas pelo mundo

‘Anora’ faz história no Oscar ao vencer Melhor Filme e mais 4 categorias