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Valcke: Fifa nunca pensou em tirar Copa do Mundo do Brasil

Após escândalo, o secretário-geral afirmou que a partir de agora "só haverá uma voz" entre a Fifa, o Comitê Organizador Local e o governo Federal

Esta foi a primeira viagem ao Brasil de Valcke após polêmica suscitada em março, quando o dirigente disse que o país precisava de um 'chute no traseiro' para acelerar as obras (Harold Cunningham/ Getty Images)

Esta foi a primeira viagem ao Brasil de Valcke após polêmica suscitada em março, quando o dirigente disse que o país precisava de um 'chute no traseiro' para acelerar as obras (Harold Cunningham/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de maio de 2012 às 14h01.

Rio de Janeiro - O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou nesta quarta-feira que 'nunca' pensou em tirar a Copa do Mundo de 2014 do Brasil, apesar dos atrasos nas obras de vários estádios.

Valcke defendeu a união de forças com o Comitê Organizador Local e com as autoridades brasileiras para garantir o 'sucesso' do Mundial e assegurou que nem todas as obras de infraestrutura que estão planejadas são obrigatórias para organizar o evento.

'O que necessitamos são facilidades para movimentar-se dos aeroportos aos estádios, mas não precisamos de um país novo para 2014', disse Valcke em entrevista coletiva no Rio de Janeiro.

O secretário-geral afirmou que a partir de agora 'só haverá uma voz' entre a Fifa, o Comitê Organizador Local e o Governo Federal.

Na mesma linha, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reafirmou a disposição do governo 'em trabalhar de forma integrada e cooperativa' com a Fifa e as autoridades locais para 'estar à altura do maior espetáculo esportivo do mundo'.

Rebelo também destacou que a organização da Copa representa uma 'grande oportunidade' para o desenvolvimento do país e 'para melhorar suas deficiências'.

Este foi a primeira viagem ao Brasil de Valcke depois da polêmica suscitada em março, quando o dirigente disse que o país precisava de um 'chute no traseiro' para acelerar as obras, o que irritou Rebelo que chegou a vetá-lo como interlocutor.

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