Casual

Universidade descobre que não se pode confiar em bêbado. Nem em você mesmo

De acordo com um estudo da University of Missouri, a pessoa quando sob o efeito de álcool tem plena consciência de que está cometendo um erro

Estudo confirma que o álcool é um elemento encorajador, diminuindo o receio que o consumidor tem de cometer um erro (Oli Scarff/Getty Images)

Estudo confirma que o álcool é um elemento encorajador, diminuindo o receio que o consumidor tem de cometer um erro (Oli Scarff/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 10h01.

São Paulo - A velha desculpa: “fiz porque estava bêbado” está com os dias contados. De acordo com um estudo da University of Missouri, a pessoa quando sob o efeito de álcool tem plena consciência de que está cometendo um erro. O problema é que o álcool “desliga” os freios sociais e ela deixa de se importar com o que está fazendo.

“A principal implicação é que a pessoa não deveria usar o ‘eu estava bêbado’ como desculpa por fazer coisas que sabia que não deveria estar fazendo”, afirmou Bruce Bartholow, um dos autores da pesquisa.

Em 2002, uma universidade holandesa apresentou um trabalho que mostrava que a capacidade cerebral de detectar um potencial erro diminuía com o consumo de bebida alcoólica. Bartholow jogou a tese por terra no estudo com 67 pessoas entre 21 e 35 anos. Na pesquisa, os voluntários que receberam doses de bebida alcoólica ou de placebo tiveram praticamente a mesma reação de consciência.

Com base nisso, o estudo confirma que o álcool é um elemento encorajador, diminuindo o receio que o consumidor tem de cometer um erro. Mas ele tem conhecimento de que vai fazer uma bobagem. Outro ponto abordado foi que a ressaca é menos negativa do que a de um sujeito que cometeu um erro sem ter ingerido álcool.

Acompanhe tudo sobre:Bem-estarSaúde

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual