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Última a desfilar, Portela homenageia Madureira

Além disso, a azul e branco, fundada em 11 de abril de 1923, homenageia Paulinho da Viola e comemora seus 90 anos de existência

Carro alegórico da escola de samba Portela, que homenageou o bairro de Madureira no carnaval do Rio de Janeiro (REUTERS/Ricardo Moraes)

Carro alegórico da escola de samba Portela, que homenageou o bairro de Madureira no carnaval do Rio de Janeiro (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 05h22.

Rio de Janeiro - A Portela fecha o primeiro dia de desfiles na Sapucaí com uma homenagem a Madureira, bairro de 400 anos conhecido como a capital do subúrbio carioca, que abriga a escola.

Além disso, a azul e branco, fundada em 11 de abril de 1923, homenageia Paulinho da Viola e comemora seus 90 anos de existência. A agremiação foi a campeã do primeiro desfile do carnaval carioca, em 1935, e neste ano, com o enredo "Madureira... onde o meu coração se deixou levar", pretende voltar ao topo.

A escola aposta em 2013 em novo casal de mestre-sala e porta-bandeira: Rogério Dornelles e Lucinha Nobre foram substituídos por Robson e Ana Paula. Também levará à avenida uma nova rainha de bateria: Patrícia Nery. O carnavalesco da azul e branco, que detém o maior número de títulos do desfile carioca (21), segue sendo Paulo Menezes.

Apesar das dificuldades para concluir a produção de fantasias e alegorias, devido a problemas financeiros, a escola recorre a ícones da história do bairro para tentar empolgar o público. A comissão de frente traz uma peça alegórica que é, ao mesmo tempo, um trem - veículo que trouxe o desenvolvimento para Madureira - e um teatro.

É uma homenagem à vedete Zaquia Jorge, atriz cuja morte inesperada gerou homenagens musicais como "Madureira chorou". Minutos antes do início do desfile, alegorias eram finalizadas às pressas e peças ficavam pelo caminho. O bom samba e o ótimo enredo não devem salvar a escola de um desfile pobre.

Em 2012, a Portela animou a Sapucaí cantando a Bahia. Com samba forte e figuras carismáticas - os portelenses históricos Paulinho da Viola e Marisa Monte foram trunfos, já no abre-alas -, a escola levantou o público. No entanto, ficou apenas em sexto lugar no resultado final.

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