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UFC: RJ perde Anderson x Sonnen, que será em Las Vegas

Falta de quartos de hotel provoca transferência da luta mais esperada de todos os tempos no UFC

No mesmo fim de semana em que aconteceria a luta de Anderson, a cidade recebe o Rio+20, reunião ambiental da ONU (Divulgação /UFC)

No mesmo fim de semana em que aconteceria a luta de Anderson, a cidade recebe o Rio+20, reunião ambiental da ONU (Divulgação /UFC)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2012 às 12h19.

Anderson Silva aceitou a revanche contra o falastrão Chael Sonnen sob uma condição: a luta deveria ser no Brasil. Mas o brasileiro não conseguiu fazer valer seu status de campeão dos médios - e, nesta terça-feira, viu o combate ser transferido para Las Vegas, nos Estados Unidos, ao contrário do previsto inicialmente (a luta chegou a ser confirmada para o Engenhão). Com isso, os fãs brasileiros não poderão ver Anderson lutar pela segunda vez consecutiva no Rio (a última foi no primeiro UFC na cidade, em agosto de 2011, quando ele derrotou o japonês Yushin Okami).

Confirmando as especulações da última semana, o presidente do UFC, Dana White, anuncia oficialmente nesta terça-feira, no Rio, que a luta do brasileiro contra Sonnen - a quem Anderson já derrotou em 2010 - será uma das atrações do UFC 148, em 7 de julho, em Vegas. Antes mesmo que o chefão da franquia falasse, os cartazes expostos no salão da coletiva já confirmavam que o duelo acontecerá nos EUA.

Depois do segundo UFC Rio, em janeiro, Dana White deixou claro que esperava realizar outra noite de lutas no Brasil, com as finais do reality show The Ultimate Fighter e uma revanche entre os treinadores Wanderlei Silva e Vitor Belfort. O presidente ainda confirmou o confronto entre Anderson Silva e Chael Sonnen na mesma noite, e revelou o desejo de realizar a luta em um estádio de futebol, para mais de 50.000 torcedores, um número que representaria um novo recorde de público da franquia.

O primeiro local oferecido pelos organizadores brasileiros foi o Estádio do Morumbi, em São Paulo, mas logo o Pacaembu começou a ser o preferido. Os dois estádios foram descartados devido ao limite de ruídos depois de 1 hora da madrugada, quando devem acontecer as últimas lutas do card principal.

A solução encontrada pelos promotores do evento foi voltar ao Rio de Janeiro, desta vez no Estádio do Engenhão, palco que também permitiria a quebra do recorde. Mais uma vez, no entanto, os organizadores foram pegos de surpresa por um problema básico de infraestrutura: No mesmo fim de semana em que aconteceria a luta de Anderson, a cidade recebe o Rio+20, reunião ambiental da ONU. Em função disso, boa parte dos hotéis já estava com quartos todos lotados.

Ao saber da possibilidade de mudança de local da luta, na semana passada, Anderson Silva ficou irritado e, nas conversas com seu staff, cogitou até insistir na realização do combate no Brasil. Quando ficou claro que não haveria alternativa, porém, restou ao campeão apenas aceitar o novo compromisso, para decepção de seus fãs no país

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