Dana White: O dono do octógono do UFC (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2012 às 11h23.
São Paulo - O presidente do UFC, Dana White, já admitiu várias vezes que a maior franquia de artes mistas do mundo sempre prepara um evento especial para o final de semana do Super Bowl, final do futebol americano, que acontece neste domingo. Desta vez, os americanos Nick Diaz e Carlos Condit disputarão o cinturão interino e quem vencer ganha a chance de enfrentar o campeão George Saint-Pierre, canadense, da categoria meio-médio, no UFC 143, em Las Vegas, na madrugada deste domingo. Além disso, dois brasileiros estarão no card principal: Renan Barão enfrentará Scott Jorgensen e Fabrício Werdum desafiará Roy Nelson. No card preliminar, Rafael Natal lutará contra Michael Kuiper, em busca de sua segunda vitória consecutiva.
Na principal luta da noite, Diaz e Condit disputarão para ficar com o título interino da categoria meio-médio. Os dois chegaram a ser confirmados contra o campeão Saint-Pierre, mas o canadense de 30 anos não pôde participar dos desafios por causa de lesões. Dana White, então, promoveu a luta e escolhe quem será o próximo desafiante de Saint-Pierre.
Com ótimos golpes de boxe, Diaz aposentou BJ Penn em sua última luta, no UFC 137. Falastrão fora do octógono, provoca os adversários nas entrevistas mas faz boas apresentações quando a luta vai para o chão. Condit, gosta da luta em pé, mas tem um vasto repertório de golpes no chão. Em seu último desafio, nocauteou Dong Hyun Kim no primeiro round do UFC 132.
Entre os brasileiros, Renan Barão, invicto em 28 lutas, tentará vencer o americano Scott Jorgensen - a única derrota de Barão foi em sua estreia, em 2005. Tem ainda uma sem resultado. Com jiu-jitsu de bom nível, o lutador nascido em Natal finalizou Brad Pickett em seu último desafio, no UFC 138.
Na segunda luta mais importante da noite, Fabrício Werdum tenta se recuperar de derrota para Alistair Overeem, no Strikeforce, em 2011, lutando contra o americano gorducho Roy Nelson. Werdum é lembrado por dar fim a dez anos de invencibilidade do russo Fedor Emelianenko em 2010.