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Turismo explode durante Ano Novo Lunar na China

A demanda por hotéis, pousadas e ingressos para visitar os pontos turísticos no início do feriado excedeu os números de 2019, antes do início da pandemia

Turistas em Macau. (Eduardo Leal/Bloomberg)

Turistas em Macau. (Eduardo Leal/Bloomberg)

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Bloomberg

Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 10h29.

Os destinos mais populares da China foram inundados por turistas neste Ano Novo Lunar, com o fim do Covid Zero, apesar dos surtos de ômicron que ainda assolam o país.

Quase 34.400 turistas visitaram as cordilheiras de Huangshan, na província de Anhui, em 24 de janeiro, o maior número diário para esta época do ano desde 2018, disse o grupo de gerenciamento da área no WeChat. Um parque florestal nacional na província de Hunan teve mais de 60.000 visitantes no mesmo dia — um recorde — com alguns afirmando nas redes sociais que ficaram presos no topo de uma montanha por horas.

As tendências de consumo durante o Ano Novo Lunar — o feriado mais importante na China, com centenas de milhões de pessoas voltando para suas cidades natais para visitar a família — estão sendo observadas de perto como um barômetro da recuperação econômica no país mais populoso do mundo.

Embora o clima extremo em algumas regiões tenha exacerbado as condições do tráfego e complicou ainda mais as viagens, muitos não se intimidaram com esses desafios ou com o risco de piorar o maior surto de Covid do mundo. A demanda por hotéis, pousadas e ingressos para visitar os pontos turísticos no início do feriado excedeu os números de 2019, antes do início da pandemia, segundo a agência de viagens online Trip.com.

O governo espera aproximadamente 2,1 bilhões de viagens durante o período de 40 dias do Festival da Primavera, quase o dobro do ano passado, de acordo com o vice-ministro dos Transportes, Xu Chengguang. A demanda esmagadora ressalta uma recuperação nas viagens e no consumo de férias, à medida que as pessoas deixam as preocupações com Covid para trás.

Em Macau, multidões visitaram as ruínas da Catedral de São Paulo, parando para tirar fotos nas escadarias do antigo complexo religioso católico do século XVII. A polícia ficou perto das barreiras de controle para ajudar a direcionar o fluxo de pessoas pelas ruas estreitas de paralelepípedos que cercam o monumento histórico.

A operadora da cordilheira de Huangshan, que é patrimônio mundial da UNESCO, teve que redirecionar turistas para trilhas diferentes, depois que a mídia local informou que alguns caminhantes ficaram presos em nevascas. O parque florestal em Hunan começou a receber turistas em grupos, entre outras medidas para administrar o aumento do tráfego.

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