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O que você precisa saber sobre as novas modalidades da Paralimpíada

Jogos começam nesta terça-feira; Parataekwondo e Parabadminton marcam estreia na competição

Modalidades marcam estreia nos Jogos (Handout/ Getty Images/Getty Images)

Modalidades marcam estreia nos Jogos (Handout/ Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2021 às 18h03.

Última atualização em 23 de agosto de 2021 às 18h13.

Depois do sucesso da Olimpíada, com brasileiros torcendo nas mais diversas modalidades, começa nesta semana a Paralimpíada de Tóquio. Os Jogos se iniciam nesta terça-feira, 24, e vão até o dia 5 de setembro, com 22 modalidades. Desse total, duas modalidades marcam a estreia na competição: o parabadminton e o parataekwondo.

O primeiro é, como o nome sugere, um badminton estruturado para pessoas com deficiência física. Nessa dinâmica, atletas em cadeira de rodas e andantes utilizam uma raquete para golpear uma peteca na quadra dos adversários, competindo em provas individuais, duplas e mistas em seis classes funcionais diferentes. O jogo é disputado em melhor de três games de 21 pontos, vence quem ganhar dois games.

O primeiro Campeonato Mundial da modalidade foi realizado em 1998, na Holanda. De lá para cá, foram realizadas 11 edições — a partir de 2001 ficou decidido que os eventos seriam realizados nos anos ímpares.

No Brasil, ela foi introduzida em 2006, pelo professor Létisson Samarone Pereira, no Distrito Federal. Por lá também aconteceram as primeiras competições oficiais da modalidade e, desde 2001, o Brasil participa de todos os campeonatos internacionais relacionados ao parabadminton. Hoje, o esporte é gerido nacionalmente pela Confederação Brasileira de Badminton (CBBd).

Em Tóquio, o país será representado por apenas um atleta dessa modalidade: Vitor Gonçalves Tavares. Ele conquistou o ouro nas competições realizadas no Canadá, em 2019.

Parataekwondo

Ao mesmo tempo, o parataekwondo, assim como em outras lutas, é disputado por dois atletas, um com colete azul e outro vermelho. Esses equipamentos permitem medir a potência de um chute em contato com a meia do oponente. Ao todo, são três rounds de 2 minutos cada um — e ganha o atleta que tiver mais pontos ao término do último round.

O Brasil será representado por três atletas nessa modalidade: Débora Bezerra de Menezes, Nathan Cesar Sodario Torquato e Silvana Mayara Cardoso Fernandes.

O Brasil nos Jogos

Em Tóquio, o país será representado por 260 atletas, sendo 164 homens e 96 mulheres. Somados com a comissão técnica, a delegação será formada por 434 pessoas.

A maior parte dos atletas vem de São Paulo (61 representantes) seguidos pelo Rio de Janeiro, com 25. Não há representantes dos seguintes estados: Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.

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