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Treinamento aeróbio melhora função cardíaca, diz Estudo

Estudo foi divulgado na Clinics, a revista médica multidisciplinar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo


	Pessoas correndo em esteiras na academia: estudo obeservou uma correlação positiva entre as variáveis hipertrofia cardíaca, citocinas pró-inflamatórias e PDFVE
 (Getty Images/Spencer Platt)

Pessoas correndo em esteiras na academia: estudo obeservou uma correlação positiva entre as variáveis hipertrofia cardíaca, citocinas pró-inflamatórias e PDFVE (Getty Images/Spencer Platt)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h27.

São Paulo - A Clinics é a revista médica multidisciplinar do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que mensalmente divulga estudos científicos. A revista de ciências médicas, na edição de junho, traz o estudo realizado pela Universidade Federal de Ciências de Porto Alegre sobre os efeitos do exercício aeróbio na melhora da função cardíaca.

O trabalho, realizado em ratos, conclui que oito semanas de treinamento com exercícios aeróbios são benéficas para remodelar a função cardíaca. O trabalho completo está na Revista Clinics de junho - Exercício aeróbio melhora o perfil inflamatório relacionado à função e remodelamento cardíaco em ratos com insuficiência cardíaca crônica.

O pesquisadores usaram ratos Wistar machos, que foram submetidos à ligadura da artéria coronária para indução do infarto do miocárdio e posterior insuficiência cardíaca (IC).

Os animais foram divididos em 4 grupos: IC-treinado (n = 7), IC-sedentário (n = 6), Sham (grupo controle)-treinado (n = 8) e Sham-sedentário (n = 8).Quatro semanas após os procedimentos cirúrgicos, os ratos dos grupos treinados foram submetidos ao treinamento aeróbio em esteira elétrica (50 min/dia, 5 vezes por semana, 16 m/min). Ao final de 8 semanas foi avaliada a função hemodinâmica (sob anestesia) e foram coletadas amostras de sangue e tecidos.

O grupo IC-Treinado apresentou menor pressão diastólica final e menor volume de colágeno no coração, menores níveis plasmáticos e maior concentração plasmática. Além disso, foi observada correlação positiva entre as variáveis hipertrofia cardíaca, citocinas pró-inflamatórias e PDFVE.

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