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"Tomem banho juntos", é o que as autoridades da cidade da Copa pedem

A cidade de Samara, que vive elevadas temperaturas, recebeu uma invasão de torcedores de ambas seleções e agora pede economia do uso de água à população

Samara: em comunicado, a empresa local Samarskiye Kommunalniye Systemy alerta que "diante do calor na cidade, o consumo de água fria aumentou" (Dylan Martinez/Reuters)

Samara: em comunicado, a empresa local Samarskiye Kommunalniye Systemy alerta que "diante do calor na cidade, o consumo de água fria aumentou" (Dylan Martinez/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de julho de 2018 às 07h38.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 07h39.

Moscou - Às vésperas do jogo entre Inglaterra e Suécia, neste sábado, pelas quartas de final da Copa do Mundo, as autoridades de Samara fazem um apelo à população: economizem água e tomem banhos juntos. A cidade, que vive elevadas temperaturas, também recebe de uma forma inédita uma invasão de torcedores de ambas seleções.

O resultado tem sido um desafio para o abastecimento de água. Em comunicado, portanto, a empresa local Samarskiye Kommunalniye Systemy alerta que "diante do calor na cidade, o consumo de água fria aumentou". "Nos últimos dias, quase 10% a mais de água é fornecida pelo sistema regular de abastecimento que em dias normais", apontou. "Milhares de visitantes na cidade, também consumindo água, contribuem para o aumento", alertou.

A empresa ainda admitiu que, diante da situação, a pressão da água em residências pode sofrer. "Em áreas onde a SKS modernizou suas estações de fornecimento, a pressão em residências continua constante", disse. Mas alertou que o mesmo não vai ocorrer em outros locais. "Em algumas áreas, existe uma queda leve da pressão", admitiu. O comunicado termina com um apelo: "Economizem água. Tomem banho juntos".

Com 1 milhão de habitantes, Samara é a sexta maior cidade da Rússia. Mas, por décadas, ficou fechada para estrangeiros diante de sua importância estratégica durante o regime soviético.

No jogo entre Rússia e Uruguai, no final de junho, ainda pela primeira fase do Mundial, as autoridades de Samara anunciaram que iriam distribuir água aos torcedores na porta do estádio, diante do calor de mais de 35 graus.

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