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The Cure, Radiohead e Janet Jackson entram no Hall da Fama do Rock

As bandas de rock britânicas The Cure e Radiohead vão fazer parte, assim como a cantora americana Janet Jackson, do Hall da Fama do Rock

Radiohead: banda se posicionou na vanguarda do rock, especialmente com o álbum "OK Computer", que marcou profundamente o fim dos anos 1990 (Radiohead/Divulgação)

Radiohead: banda se posicionou na vanguarda do rock, especialmente com o álbum "OK Computer", que marcou profundamente o fim dos anos 1990 (Radiohead/Divulgação)

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AFP

Publicado em 13 de dezembro de 2018 às 17h00.

Última atualização em 13 de dezembro de 2018 às 17h01.

As bandas de rock britânicas The Cure e Radiohead vão fazer parte, assim como a cantora americana Janet Jackson, do Hall da Fama do Rock, anunciou nesta quinta-feira, 13, o panteão do Rock and Roll, que há tempos abre suas portas a diversos gêneros musicais.

Completam a safra de 2019 outros três grupos britânicos: Def Leppard, Roxy Music e The Zombies, representantes de estilos muito diferentes, e a cantora americana Stevie Nicks, que integra o grupo Fleetwood Mac, e passa a ser homenageada individualmente.

Embora a lista seja dominada por músicos de rock, a inclusão da cantora pop Janet Jackson mostra a intenção do Hall da Fama de não se limitar estritamente a este estilo musical e, neste sentido, já fazem parte dele rappers e músicos de folk, reggae, soul e R&B.

Na pré-seleção, apresentada em outubro pelo Hall da Fama, situado em Cleveland (Ohio) e do qual um artista pode fazer parte a partir dos 25 anos desde a publicação de sua primeira canção, apareciam também o grupo alemão de música eletrônica Kraftwerk e o rapper americano LL Cool J.

O grupo The Cure será oficialmente contemplado em uma cerimônia em 29 de março de 2019 no Brooklyn, quando forem completados 40 anos do lançamento do primeiro álbum com o nome inicial da banda, "Easy Cure".

A banda marcou profundamente os anos 1980 e 1990 com uma música marcada pela melancolia e pelo romantismo, com sucessos como "Boys Don't Cry", "Close To Me" e "Friday I'm in Love".

Sua composição evoluiu ao longo dos anos, sempre ao redor do vocalista, Robert Smith, a imagem da banda com sua voz aguda, maquiagem marcada e cabelos desgrenhados.

Apesar de não ter lançado nenhum álbum desde 2008, o The Cure continua enchendo casas de shows e estádios por onde vá. Em 7 de julho passado, reuniu mais de 65.000 pessoas no parque londrino Hyde Park, em um concerto organizado para comemorar os 40 anos da banda.

"OK Computer"

A anos-luz do universo do The Cure, o Hall da Fama do Rock decidiu também homenagear Janet Jackson, eleita por um júri de mais de mil pessoas, membros, historiadores da música e profissionais da indústria.

Inicialmente conhecida por ser a irmã caçula do rei do pop, Michael Jackson, Janet construiu uma carreira a partir dos anos 1980.

Em 1986, seu álbum "Control" fez dela uma estrela completa, graças a uma hábil combinação de pop e R&B e, da mesma forma que seu irmão, salvando as diferenças, conseguiu criar um universo, no qual a dança está muito presente, inspirando gerações de cantores.

De 1986 a 2000, dez de suas canções alcançaram os primeiros lugares de sucesso de vendas nos Estados Unidos, como "Miss You Much" e "Rythm Nation", acompanhadas de vídeos que modernizaram o universo das coreografias em grupo.

"Conseguimos, garotos. Muito obrigada por todo o seu apoio e apoio", tuitou a estrela.

Outro contemplado este ano foi o grupo inglês Radiohead, descartado no ano passado apesar de ser um dos pré-selecionados favoritos.

O Radiohead marcou a cena musical desde seu primeiro álbum, com uma música sombria e neurótica, que contrastava com a picardia dominante do "brit pop" no começo dos anos 1990, e foi catapultado para a fama com a balada "Creep".

Impulsionada pelo espírito atormentado do vocalista Thom Yorke e sua voz cativante, a banda se posicionou na vanguarda do rock, especialmente com o álbum "OK Computer", que marcou profundamente o fim dos anos 1990.

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