(Asanka Brendon Ratnayake/Reuters)
Reuters
Publicado em 25 de outubro de 2021 às 13h39.
Última atualização em 25 de outubro de 2021 às 22h17.
Tenistas não vacinadas poderão participar do Aberto da Austrália do ano que vem depois de passarem 14 dias em quarentena, informou a Associação de Tênis Feminino (WTA) às jogadoras, de acordo com um email vazado para a mídia dos Estados Unidos.
O email, obtido pelo jornalista especializado em tênis Ben Rothenberg, contradiz um comunicado feito na semana passada pelo ministro da Imigração australiano, segundo o qual os tenistas terão que estar vacinados para obterem um visto para competir no Grand Slam.
Uma parcela considerável das jogadoras da WTA e dos jogadores da Associação de Tenistas Profissionais (ATP) ainda não se vacinou. Novak Djokovic, o número um do mundo, recusa-se a revelar sua situação vacinal.
No email, a WTA disse querer "esclarecer informações falsas e enganosas" sobre as condições que as jogadoras enfrentarão no Aberto da Austrália.
A WTA disse que a informação veio da entidade organizadora Tennis Australia, que havia solicitado que as tenistas a mantivessem confidencial durante "alguns dias" por ainda estarem debatendo os detalhes com o governo.
A Tennis Australia não quis comentar os arranjos para tenistas não vacinadas, incluindo a quarentena.
"Estamos esperançosos de podermos realizar o Aberto da Austrália tão perto das condições pré-pandemia quanto possível", disse a organização em um comunicado.
Todos os tenistas vindos do exterior para a edição de 2021 tiveram que cumprir duas semanas de quarentena, mas a maioria teve permissão de sair dos hotéis para treinar.