Casual

Tela de Picasso torna-se obra cubista mais cara

A pintura "Femme assise" tornou-se a obra cubista mais cara já leiloada, ao ser arrematada em Londres por 43,2 milhões de libras


	Quadro pintado por Pablo Picasso: a casa Sotheby's informou que esta obra é, além disso, a peça de arte mais cara leiloada nos últimos cinco anos na capital britânica
 (AFP/Carl Court)

Quadro pintado por Pablo Picasso: a casa Sotheby's informou que esta obra é, além disso, a peça de arte mais cara leiloada nos últimos cinco anos na capital britânica (AFP/Carl Court)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2016 às 17h44.

Londres - A pintura "Femme assise" ("Mulher sentada"), do espanhol Pablo Picasso, tornou-se nesta terça-feira a obra cubista mais cara já leiloada, ao ser arrematada em Londres por 43,2 milhões de libras (R$ 215,4 milhões).

A casa Sotheby's informou que esta obra é, além disso, a peça de arte mais cara leiloada nos últimos cinco anos na capital britânica.

A tela, que tinha sido vendida pela última vez há 43 anos, superou as expectativas da casa londrina, que esperava negociá-la por 28 milhões de libras (R$ 139,6 milhões).

Este retrato, no qual Picasso eternizou em 1909 o rosto de sua amante Fernande Oliver, era a estrela indiscutível de um leilão de obras impressionistas e de arte moderna da Sotheby's.

"Todas as outras obras das séries de Picasso, com uma ou duas exceções, se encontram em museus públicos, portanto, para os colecionadores, poder adquirir esta peça é uma oportunidade excepcional que surge poucas vezes", afirmou à Agência Efe James Mackie, especialista da casa de leilões.

A importância desta tela, que já foi exposta no Museum of Modern Art (Moma) em Nova York e na Tate Gallery de Londres, entre outros prestigiados museus, está no fato de ser uma das obras que iniciaram o cubismo.

"No contexto da arte moderna, 'Femme assise' é um elemento-chave, já que marca os começos de um movimento pictórico que derivou por sua vez no construtivismo, no futurismo e na arte abstrata", declarou Mackie.

"Les femmes d'Alger (versão 'O')", também assinada por Picasso, se transformou em maio de 2015 na pintura mais cara jamais vendida em um leilão, depois que a casa Christie's de Nova York pulverizou recordes ao arrecadar US$ 179 milhões (cerca de US$ 609 milhões) por ela.

Além da peça de Picasso, a Sotheby's levou a leilão hoje em Londres um retrato de Jeanne Hébuterne, a musa do artista italiano Amadeo Modigliani, cujo preço final alcançou 38,5 milhões de libras (R$ 190,8 milhões).

Também foram leiloadas uma litografia de "O grito", de Edvard Munch, de 1895, por 1,8 milhão de libras (R$ 8,3 milhões), e a obra "Nature morte aux pommes", do pós-impressionista Paul Gauguin, adquirida por 3,3 milhões de libras (R$ 16,3 milhões).

Por sua vez, a escultura de bronze "Ève" (1881), de Auguste Rodin, que fez parte da coleção privada do ator Sylvester Stallone, ficou sem comprador ao não alcançar o preço de reserva.

O cubismo é uma das vanguardas pictóricas surgidas no século XX que rompe com a pintura tradicional, ao basear as composições em corpos geométricos.

Texto atualizado às 17h43

Acompanhe tudo sobre:ArteLeilõesQuadros

Mais de Casual

5 perguntas essenciais para evitar problemas ao reservar acomodações online

Casio lança anel-relógio em comemoração aos 50 anos do 1º modelo digital

Prédio residencial para aluguel oferece mais de 30 áreas de lazer, incluindo cinema e até karaokê

Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank abrem as portas do rancho para hospedagem no Airbnb