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Taça da Copa do Mundo chega a Moscou após longa excursão

Centenas de pessoas, entre elas dezenas de jovens jogadores, foram ao centro de Moscou para ver o troféu

Lothar Matthaeus chega com a taça da Copa do Mundo em Moscou, na Rússia (Maxim Shemetov/Reuters)

Lothar Matthaeus chega com a taça da Copa do Mundo em Moscou, na Rússia (Maxim Shemetov/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de junho de 2018 às 11h56.

Moscou - A taça da Copa do Mundo, objeto mais cobiçado do universo do futebol, chegou neste domingo a Moscou, após a maior turnê da história do Mundial, carregada pelo ex-jogador Lothar Matthäus, campeão com a Alemanha em 1990.

Matthäus foi o responsável por retirar o véu que cobria o troféu de 6,1 quilos de ouro maciço 18 quilates concedido aos campeões mundiais desde o Mundial de 1974, também vencido pela Alemanha.

O ex-jogador não se conformou em revelar a taça a Moscou, mas ergueu o troféu como fez há 28 anos após a Alemanha vencer a Argentina, de Diego Maradona, por 1 a 0, com um contestado gol de pênalti.

"Cuidado, Lothar! Não vai a deixar cair", disse a apresentadora do evento, que ocorreu a poucos metros do Kremlin, sede da presidência da Rússia, e da famosa Praça Vermelha, depois de o ex-jogador erguer a taça da Copa do Mundo com uma só mão.

Centenas de pessoas, entre elas dezenas de jovens jogadores, foram ao centro de Moscou para ver o troféu faltando 11 dias para a abertura da Copa do Mundo entre Rússia e Arábia Saudita.

A taça do Mundial será agora exposta no Parque Gorki e na Praça Pushkin, na capital. Turistas e russos poderão tirar fotos com o troféu, que estará protegido por um forte esquema de segurança.

"Bem-vindos a Moscou!", disse o prefeito da cidade, Sergei Sobianin, lembrando a hospitalidade dos moscovitas quando a capital russa sediou os Jogos Olímpicos de 1980.

A taça da Copa do Mundo será a sua casa definitiva na Rússia até o fim do torneio, o estádio de Luzhniki, no dia 7 de junho. O local é o palco da decisão do Mundial, marcada para 15 de julho.

O atual troféu substituiu em 1974 a Taça Jules Rimet, que o Brasil conquistou em definitivo ao ser, em 1970, o primeiro país a vencer a Copa do Mundo em três oportunidades.

Os únicos autorizados a pegar a taça da Copa do Mundo são os campeões do torneio e os chefes de Estado, mas o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ignorou o protocolo.

Há nove meses, ao abrir a excursão do troféu pelo mundo ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, Putin deixou que algumas crianças russas tocassem rapidamente a taça.

Entre setembro de 2017 e até hoje, o troféu da Copa do Mundo percorreu mais de 50 países, totalizando uma viagem de 150 mil quilômetros. A excursão começou no lado europeu da Rússia, foi ao exterior e retornou ao país no dia 1º de maio. O ex-volante Gilberto Silva, campeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, foi o responsável por conduzir a cobiçada taça ao território russo.

Matthäus admitiu hoje que sentiu quase a mesma emoção ao levantar a taça do que em 1990. O ex-jogador alemão, um dos recordistas em participações em Copas do Mundo, com cinco, disse estar orgulhoso por ter sido convidado para a cerimônia.

"Acompanhei todas as Copas desde 1974. Disputei cinco e ganhei a de 1990. Além disso, desde 2002 trabalho como comentarista. É um torneio que reúne todo o mundo", ressaltou Matthäus.

O ídolo alemão disse estar convencido de que a Rússia está preparada para organizar a Copa do Mundo. O diretor do Comitê Organizador, Alexei Sorokin, destacou que aqueles que estiverem no país no próximo mês verão uma "Rússia diferente".

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