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Stephen Hawking considera acertado filme sobre sua vida

O astrofísico qualificou como bastante acertado o filme "A Teoria de Tudo" que relata o processo da doença de Hawking em meio a relação romântica


	Cena do trailer de "The Theory of Everything", cinebiografia de Stephen Hawking
 (Reprodução/YouTube/Clevver Movies)

Cena do trailer de "The Theory of Everything", cinebiografia de Stephen Hawking (Reprodução/YouTube/Clevver Movies)

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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2014 às 21h34.

Los Angeles - Stephen Hawking qualificou como bastante acertado o filme "A Teoria de Tudo", que relata o processo da doença do astrofísico em meio a uma relação romântica com sua primeira esposa Jane, disse o diretor James Marsh.

O longa estreou na semana passada nos Estados Unidos, mas só entrará em cartaz em fevereiro na América Latina.

A produção é inspirada no livro de memórias de Jane Hawking "Traveling To Infinity: My Life With Stephen", que ainda não tem versão em português.

Quando soube do projeto, Hawking o aprovou vagamente e não demonstrou muito entusiasmo, segundo o britânico James Marsh, vencedor de um Oscar em 2009 pelo documentário "O Equilibrista".

No entanto, depois de assistir ao longa, o físico se mostrou muito satisfeito, em particular com a performance do ator que o interpreta, o britânico Eddie Redmayne, que participou de "Os Miseráveis" e é considerado, agora, um candidato potencial ao Oscar na categoria de melhor ator.

"Existirão outros filmes sobre mim depois da minha morte, mas este me agradou muito", declarou o cientista, contou Marsh em um bate-papo com o público, na quarta-feira, após uma projeção em Los Angeles.

O longa é centrado no primeiro casamento do físico mais conhecido do mundo, que deixou Jane em 1990, casando-se em seguida com sua enfermeira Elaine Mason. Esta segunda união durou dez anos.

"A Teoria de Tudo" mostra, principalmente, a luta "condenada a um grande fracasso" - nas palavras do pai de Hawking no filme - do casal contra a síndrome de Charcot que aflige o físico.

Esta doença neurodegenerativa implacável o deixou totalmente paralisado e contribuiu para o fim de seu casamento.

"É como um prisioneiro em uma cela. Seu pensamento o leva a lugares onde ninguém jamais foi, até aos buracos negros", estimou o cineasta.

O filme recebeu excelentes críticas após sua estreia no Festival de Toronto, em setembro, e soma 83% de comentários favoráveis no site rottentomatoes.com, que monitora as resenhas cinematográficas.

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