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"Só entendo o Brasil no delírio", comenta Miguel Falabella

Situação atual do país levou ator e escritor a produzir Brasil a Bordo, série semanal de 12 episódios que estreou nesta quinta-feira, 25, na Globo

Miguel Falabella uniu absurdos nacionais para representá-los em uma empresa em perigo em série (Senado Federal/Divulgação)

Miguel Falabella uniu absurdos nacionais para representá-los em uma empresa em perigo em série (Senado Federal/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 15h02.

Última atualização em 26 de janeiro de 2018 às 15h04.

Para Miguel Falabella, o Brasil atual se assemelha a uma companhia aérea quebrada. "Só consigo entender esse País no delírio. É escabroso demais. Faz alguns anos em que vivemos em um voo cego sem saber onde vai dar. Foi o que me motivou a unir nossos absurdos nacionais e representá-los em uma empresa em perigo", disse o ator e escritor à reportagem. O resultado é Brasil a Bordo, série semanal de 12 episódios que estreou nesta quinta-feira, 25, na Globo, logo depois do Big Brother Brasil 18.

Trata-se das desventuras da família Cavalcanti, outrora rica e que, agora, ameaçada de falência, é obrigada a dividir o comando de sua companhia aérea, a Piorá, com os funcionários.

E não são pessoas comuns: a matriarca, Berna (Arlete Sales), é uma mulher trambiqueira e tão vaidosa que, depois de tantas plásticas, não reconhece o próprio rosto. Seu marido, Gonçalo (Luís Gustavo), também não reconhece o rosto da mulher, mas segue fielmente suas ordens. Há ainda os dois cunhados, os comandantes Vadeco (Miguel Falabella) e Durval (Marcos Caruso), que preferem cultivar manias peculiares a manter uma ativa vida sexual com as respectivas esposas. Finalmente, os sobrinhos, Caravelle (Maria Eduarda de Carvalho) e Decenove (Frank Borges): enquanto ela namora Johnny Beautiful (Magno Bandarz), um aprendiz de músico que acredita ser o novo Poetinha, ele tem como companheiro Camilinho (Rafael Canedo), rapaz metido a vlogger.

"São todos alucinados mas críveis e, graças aos problemas financeiros, vivem em um canteiro de obras", conta Falabella que, com o projeto, manteve sua filosofia de valorizar a palavra. "Decidi por um texto direto, aproveitando que esse elenco tem o teatro como base."

O seriado foi o primeiro escolhido pela Globo a estar inteiramente disponível no Globo Play, desde maio de 2017. Também foi o primeiro trabalho de Falabella depois de Pé na Cova, encerrado em 2016. "Ali, era um universo apocalíptico do Irajá, uma comédia agridoce. Como não queria me repetir, busquei inspiração no noticiário dos jornais e criei essa comédia, que considero a melhor forma de se falar diretamente com as pessoas", explica Falabella.

A série estava prevista para estrear no início do ano passado, mas, com a tragédia do avião que transportava o time da Chapecoense, em dezembro de 2016, a emissora decidiu adiar a estreia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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